Jurandyr Passos Noronha nasceu na mineira Juiz de Fora, em 05 de março de 1916.
Com pouco mais de vinte anos, ingressou como jornalista em revistas culturais, e logo se transformou em critico de cinema nas conceituadas revistas “Cinearte” e “A Scena Muda”, ambas sediadas no Rio de Janeiro e também no jornal “Diário Trabalhista”.
Nos anos 1940, ingressa no Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE ), trabalhando ao lado do professor Edgard Roquette Pinto (o Diretor Geral) e do cineasta Humberto Mauro (que dirigia vários documentários de caráter educativo realizados pelo INCE).
Testemunhou também o desenvolvimento da TV Tupi, canal 6 do Rio de Janeiro, se destacando como um importante cinegrafista da história desta emissora. Autor dos livros “No Tempo da Manivela” de 1987; “Pioneiros do Cinema Brasileiro” de 1994 e “Dicionário dos Imigrantes do Cinema Brasileiro” de 2014.
Dirigiu os documentários “A Evolução da Arquitetura no Brasil”; “Evolução dos Transportes no Brasil” e “Minas, Antiga e Moderna”, os três de 1942, além de “Variações sobre Música Popular” de 1943.
Foi roteirista, cinegrafista, montador e diretor dos médias-metragem “O Esforço de Guerra do Brasil” (1944) e “A Volta dos Pracinhas” (1946). Diretor também dos longas “Panorama do Cinema Brasileiro” (1968); “Cômicos e Mais Cômicos” (1971) e “70 anos de Brasil” (1975).
No Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, ele gravou um depoimento, onde comenta a trajetória profissional ao lado de outros cineastas que construiram a Cinematografia Nacional.
Jurandyr Noronha faleceu em 10 de maio de 2015, pouco depois de comemorar os seus 99 anos, no Rio de Janeiro.