José Antonio Nunes Gomes e Silva, mais conhecido como Jean Garret, nasceu na Ilha das Flores, no Arquipélago dos Açores, Portugal, em 16 de abril de 1946.
Chegou ao Brasil em 1966 e adotou o nome artístico de Jean Silva e realizou vários trabalhos como fotógrafo de moda e chegou a ter o seu próprio estudio de propaganda. Logo se tornou também produtor e fotógrafo de fotonovelas para revistas brasileiras.
Em 1968, convidado por José Mojica Marins, o Zé do Caixão, ele foi ator e fotógrafo no filme “O Estranho Mundo de Zé do Caixão“. A partir dái se tornaria fotógrafo de cena, ator e assistente de direção de nomes impostantes do chamado Cinema da Boca do Lixo de São Paulo, entre eles, Ody Fraga, Carlos Reichenbach, Luiz Castellini e W. A. Kopezky.
Adotou o nome artístico de Jean Garret e passou a dirtigir filmes que foram responsáveis por grandes bilheterias no cinema nacional nos anos 1970 e 1980. O primeiro deles foi “A Ilha do Desejo”, em 1975, estrelado por David Cardoso. Com o mesmo ator ele ainda faria outros sucessos que foram “Possuidas Pelo Pecado” e “Amadas e Violentadas”.
Jean Garret também dirigiu os filmes “Excitação”; “Noite em Chamas”; “A Força dos Sentidos”; “Mulher, Mulher”; “A Mulher que Inventou o Amor”; “O Fotógrafo”; “Karina, Objeto de Prazer”; “A Noite do Eterno Amor”; “Tchau Amor” e “Estranho Desejo”.
Ele foi casado com a atriz Aldine Muller e durante alguns anos administrou o Teatro Bibi Ferreira, na capital paulista. Foi lá que realizou seus últimos trabalhos que foram as peças “Rapunzel” e “Tutti Buona Gente” em 1989 e 1990.
Jean Garret faleceu de infarto, na capital paulista, em 21 de abril de 1996, aos 50 anos de idade.