A atriz Gilda de Abreu nasceu em 23 de setembro de 1904, em Paris, capital da França
Foi uma importante atriz, cineasta, cantora, escritora e radialista.
Gilda era filha de um diplomata brasileiro e de uma cantora lírica. Seu começo como atriz, foi em 1933. Já em 1936, foi protagonista do filme “Bonequinha de Seda”, uma produção de Adhemar Gonzaga, com direção do cineasta Oduvaldo Viana.
Mulher culta e bonita, começou também a escrever roteiros de cinema e a dirigir filmes. E foi assim que, em 1946, dirigiu “O Ébrio”, que era a história de um cantor, que em virtude de uma desilusão amorosa e pela decepção que teve, deixou-se levar pelo alcoolismo e caiu na vida. Esse filme fez estrondoso sucesso, pois o ator principal era o ator-cantor Vicente Celestino, dono de possante voz de tenor, que fazia muito sucesso na época. Vicente Celestino era também , na vida real, o marido de Gilda de Abreu , com quem ela se casou em 1933. Esse fato , além das qualidades do filme, fizeram com que não só o filme, como a gravação do cantor, estourassem em todo o Brasil.
Gilda dirigiu também “Pinguinho de Gente”, em 1947; “Coração Materno”, onde também atuou como atriz e roteirista, em 1951, ao lado do marido Vicente Celestino e “Chico Viola Não Morreu”, documentário sobre Francisco Alves e suas canções.
Ela também fez novelas de rádio e foi cantora lírica e de operetas. Foi autora de peças teatrais como “Aleluia”; “A Mestiça”; “ Arca de Noé” e “ Alma de Palhaço”. Escreveu vários livros, sendo que dois deles eram sobre o marido Vicente Celestino, que morreu em 1968.
Tempos depois, Gilda de Abreu casou-se com José Spinto. Ela faleceu em 4 de junho de 1979, na cidade do Rio de Janeiro, aos 74 anos de idade.
