Felipe Carone nasceu na cidade de São Paulo, em 25 de julho de 1920.
Filho de família abastada, era pessoa de muita cultura. Estreou no Teatro como cantor na ópera “La Bohéme”, em 1940. No início dos anos 1950 foi um dos fundadores da Sociedade Artistas Unidos, e em seguida foi para a Companhia Maria Della Costa. Em 1960, fundou o Pequeno Teatro de Comédia.
Começou a fazer televisão em 1959 no “Grande Teatro Tupi” e depois fez o “Grande Teatro Johnnie Walker”, na mesma emissora. Em 1962 foi para a TV Excelsior atuar no “Tele-Teatro Brastemp”. Em 1964, estreou nas novelas e participou na TV Record da novela “João Pão“. No mesmo ano, ainda na emissora, fez as novelas “Marcados Pelo Amor”e “Renúncia”.
Em 1965, passou para a TV Excelsior e participou da novela “Em Busca da Felicidade“. Em 1967 fez “Os Miseráveis“, primeira novela da TV Bandeirantes e no ano seguinte voltou para a Excelsior para atuar em “Os Tigres”.
Em 1968 ele se transferiu para a TV Globo e participou de inúmeras novelas, começando com “A Grande Mentira”, e emendando com “A Cabana do Pai Tomás”; “Pigmaleão 70”; “A Próxima Atração”; “O Cafona”; “Bandeira Dois”; “Uma Rosa Com Amor”; “O Semideus”; “Cuca Legal”; “O Pulo do Gato”; “Pecado Rasgado”; “Feijão Maravilha”; “Chega Mais”; “Plumas e Paetês”; “Elas Por Elas”; “Voltei Pra Você”; “De Quina Pra Lua”; “Vida Nova” e “Top Model”.
Entre tantas produções na TV Globo, em 1975, ele veio para a TV Tupi e participou da novela “Um Dia, o Amor”, e também fez muito cinema, principalmente comédias: “A Compadecida”; “Lua de Mel e Amendoim”; “Um Marido Sem…É Como Um Jardim Sem Flores”; “Banana Mecânica”; “Os Mansos”; “O Roubo das Calcinhas”; “Uma Mulata Para Todos”; “Guerra é Guerra”; “A Árvore dos Sexos” e “O Diabo na Cama”.
Felipe Carone faleceu em 27 de março de 1995, na Clínica Sorocaba, no Rio de Janeiro, vítima de câncer de esôfago, aos 74 anos de idade.
