Dalmo Pessoa de Almeida nasceu em Avaí, no interior de São Paulo, em 11 de agosto de 1941.
Exercendo plenamente a carreira que abraçou Dalmo esteve como jornalista esportivo na imprensa, no rádio e na televisão de São Paulo. No rádio passou pela Tupi, Capital, Bandeirantes e Record. Na televisão atuou na Rede Vida e na Gazeta. E escreveu para os jornais Notícias Populares e A Gazeta Esportiva. E foi na TV Gazeta que ele se tornou mais conhecido e admirado pelos fãs.
Dalmo Pessoa participou do debate esportivo na origem dessa atração na TV Gazeta. Ele já estava no “Mesa Redonda Futebol é com 11“, apresentado por Milton Peruzzi. Ia ao ar nas noites de segunda, no horário nobre. E ele seguiu participando do “Mesa Redonda: Futebol Debate” que a partir de 1985 se tornou uma tradicional resenha esportiva dominical. Ao lado de nomes como Flávio Prado, Roberto Avallone, Fernando Solera e Chico Lang, entre outros. Ficou no programa até 2010, quando decidiu sair da mídia esportiva.
Vale destacar que no rádio sua melhor fase foi a dupla que compunha com o narrador Fiori Gigliotti, na Bandeirantes
Com a fama adquirida e com sua ligação forte com a cidade, Dalmo Pessoa foi vereador paulistano por duas vezes.
Quando abdicou do jornalismo esportivo ele passou a atuar como diretor comercial do Hospital Igesp e diretor administrativo do plano de saúde Trasmontano.
Dalmo costumava dizer que foi formado na escola da vida. Que fez só o colegial, mas cobriu 7 Copas do Mundo. Tinha um estilo próprio, direto, irônico, com termos que achava e aplicava nos comentários como “justiça de fancaria”, “parti pris” e as “raposas felpudas”, suas fontes.
Sua história de vida tem personagens de todo tipo. Dois se destacam. Na adolescência, em Bauru, jogou futebol com o Edson, que depois virou Pelé. Quando trabalhava na Gazeta Esportiva ficou sabendo que um colega, de esquerda, seria preso pelo regime militar. Ele ficou de plantão na rua até avisar o colega Rui que ele precisava fugir. O colega era o Rui Falcão, que foi presidente do PT.
Dalmo Pessoa morreu no dia 6 de outubro de 2020, aos 78 anos, vítima de pneumonia. Estava internado há tempos.