Maria Consuelo da Costa Ortiz Nogueira nasceu em Lorena, interior de São Paulo , em 27 de maio de 1932.
Iniciou sua carreira artística em 1951, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, e no ano seguinte já estava nos palcos como vedete, atuando em espetáculos como “Carrossel de 53″; “Mulheres, Cheguei!” e “OK, Baby!”.
Depois, em 1954, com o nome artístico de Consuelo Leandro, foi para o Cinema, sempre atuando em comédias. A estréia foi em “Três Recrutas”, e depois vieram “Com a Mão na Massa”; “Carnaval em Caxias”; “O Petróleo é Nosso”; “Angu de Caroço”: “Tira a Mão Daí”; “Espírito de Porco”; “No Mundo da Lua”; “Pistoleiro Bossa Nova”; “Mulheres à Vista”; “Sai Dessa, Recruta”; “A Arte de Amar Bem”; “Lua-de Mel e Amendoim”; “Gugu, o Bom de Cama”; “O Bem Dotado, o Homem de Itu”; “Como Faturar a Mulher do Próximo”; “Ousadia”; “O Menino Arco-Iris”; “Os Bons Tempos Voltaram” e “O Escorpião Escarlate”.
Na época das grandes comédias da Atlântida, lá estava Consuelo Leandro, e em 1957, ela se casou com o comediante Agildo Ribeiro, em um união que durou cinco anos.
No final dos anos 1950, começou a trabalhar na TV Rio, onde fez os programas “Folias das Mercearias”; “Noite de Gala”; “O Riso é o Limite”; “Bang Bang Show” e “Vila dos D’Ávila”. Em 1963, ela se transferiu para a TV Excelsior para atuar nos humorísticos “Chico Anysio Show”; “Espetáculos Tonelux”; “Viva o Vovô Deville”; “My Fair Show” e “Times Square”.
Em 1965, Consuelo Leandro iniciou suas participações na TV Record de São Paulo onde fez a novela humorística “Ceará Contra 007″ e depois, “Mãos ao Ar”. Teve uma rápida passagem pela TV Tupi em 1967, onde atuou em “Deu a Louca no Mundo”; “O Riso Mora ao Lado” e “Os Comediantes”. Voltou para a TV Record em 1968 para participar da “Praça da Alegria”, onde criou seu personagem Cremilda, aquela que era casada com o marido Oscar, podre de rico, e ainda na emissora paulista atuou em “Na Onda da Augusta” e no “Show do Dia 7”.
Em 1976, na TV Cultura, viveu um personagem dramático no “Teatro 2″, no teleteatro “A Dama de Copas e o Rei de Cuba”. Na mesma emissora atuou em “Cabaret Literário” em 1980. Em 1986, na TV Globo, atuou em “Cambalacho”, novela de Silvio de Abreu, em que viveu a inesquecível Lili Bolero. No SBT, a partir de 1991, atuou na novela “Brasileiras e Brasileiros“; na “Escolinha do Golias” e na “A Praça é Nossa“.
Consuelo Leandro morreu em São Paulo, em 5 de julho de 1999, de falência múltipla de órgãos, após um câncer de bexiga, aos 67 anos de idade.