Francisca da Conceição Lopes de Oliveira nasceu em São Carlos, interior de São Paulo, no dia 8 de dezembro de 1925.
Em 1950 começou em teatro amador, e passou a ser chamada profissionalmente de Chica Lopes.
Em 1975, apareceu na TV Cultura participando de teleteatros e foi sem seguida para a TV Tupi de São Paulo, onde começou nas novelas em pequenos papéis. O primeiro foi em “Meu Rico Português“, de Geraldo Vietri; e depois vieram “O Julgamento“; “Éramos Seis“, onde foi a fiel de dona Lola, a Durvalina; “O Direito de Nascer“ e “Roda de Fogo“. Na Bandeirantes, em 1981, integrou o elenco da super produção “Os Imigrantes” de Benedito Ruy Barbosa.
Chica Lopes conquistou o coração do público, ao fazer a doce Durvalina na primeira versão de “Éramos Seis” por isso, em 1994, quando o SBT refez essa novela, Chica Lopes foi chamada para o mesmo papel. Fez também no SBT, “Sangue do Meu Sangue”, “Os Ossos do Barão”, “Pícara Sonhadora”, “Marisol” e “Jamais Te Esquecerei”. Aí passou para a Rede Record de Televisão, aparecendo na novela “A Escrava Isaura”. Voltou ao SBT e fez “Cristal”, em 2006. Em 2016, fez uma participação especial em “Eta Mundo Bom”, na Globo.
No cinema atuou em seis filmes, começando em “Tiradentes, o Mártir da Independência”, em 1977 e depois em “Força Estranha”; “Eles Não Usam Black-Tie”; “A Noite das Depravadas”; “O Médium” e “Cafundó”, esse último em 2005.
Em 25 de novembro de 2005, Chica Lopes recebeu o Prêmio Zumbi dos Palmares, na Assembléia Legislativa de São Paulo. Durante a Semana da Cultura Negra, foi considerada uma das principais representantes da raça na televisão brasileira.
Chica Lopes faleceu na sua cidade natal, São Carlos, em 10 de setembro de 2016, aos 90 anos de idade, ela era viúva, tinha uma filha e morreu dormindo.