Carlos Alberto Prates Correia nasceu em Montes Claros, Minas Gerais, em 28 de setembro de 1941.
Se mudou jovem para Belo Horizonte, onde começou a trabalhar como crítico de cinema no jornal Diário de Minas, onde ficou menos de um ano.
A carreira no Cinema começou em 1965, como responsável pela continuidade no longa-metragem “O Padre e a Moça”, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. Seu primeiro filme como diretor foi o curta-metragem “O Milagre de Lourdes”.
Em 1968, ele dirigiu um dos episódios do filme “Os Marginais”, estrelado pelo ator Paulo José. Em 1970 realizou o seu primeiro longa, “Crioulo Doido”, todo filmado na cidade histórica de Sabará, e estrelado por Jorge Coutinho.
Rodou seu segundo longa em 1976, o premiado “Perdida”, sobre uma mulher presa entre o subemprego e a prostituição, interpretada por Maria Silvia. Com esse filme ele ganhou o Golfinho de Ouro na categoria Cinema.
Em 1980, dirigiu a película “Cabaret Mineiro”, filme estrelado por Nelson Dantas e Tânia Alves. O filme ganhou os principais prêmios do Festival de Cinema de Gramado de 1981, entre eles os de Melhor Filme e Melhor Direção.
Também dirigiu “Noites do Sertão” em 1983, vencedor do Festival de Cinema de Gramado e “Minas Texas” em 1989, vencedor do Melhor Roteiro no Festival de Cinema de Brasília.
Seu último filme foi o semidocumentário “Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais”, realizado em 2007 e premiado no Festival de Gramado.
Carlos Alberto Prates Correia é um dos mais importantes diretores do cinema brasileiro com uma filmografia bem original e criativa.