Antonio Patiño nasceu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 14 de outubro de 1929.
Nos primórdios da TV Tupi, canal 6 do Rio de Janeiro, já estava trabalhando lá, na histórica montagem de “Antigone” de Sófocles, juntamente com Fernanda Montenegro e Sadi Cabral, no Teleteatro História do Teatro Universal em 1952.
Na década de 1960, se destacou na montagem teatral de “Procura-se uma Rosa” em 1961, de Vinícius de Moraes, Pedro Bloch e Glaucio Gil, com direção de Leo Jusi e também no filme “Jovens pra Frente” de 1968 , com direção de Alcino Diniz e estrelado por Oscarito, Jair Rodrigues e a cantora Rosemary.
No Cinema atuou em mais de 15 filmes com destaque também para “Paraíba, Vida e Morte de um Bandido”; “A Noite do Meu Bem”; “Memórias de um Gigolô”; “André, a Cara e a Coragem” e “Deixa, Amorzinho Deixa”.
Nas telenovelas, Patiño teve sucesso, desde os tempos das produções locais da TV Rio (“A Mulher que Amou Demais” de Claudio Cavalcanti, baseado em Leon Tolstoi ) e da TV Tupi do Rio (“Um Gosto Amargo de Festa”, também de Claudio Cavalcanti, baseado em Henrique Jarnes).
Na Rede Globo atuou em “A Última Valsa”; “Selva de Pedra”; “O Semideus”; “Corrida do Ouro”; “Bravo!”; “Estúpido Cupido”; “Dona Xepa”; “Sinhazinha Flô”; “Maria, Maria”; “Gina”; “Pecado Rasgado” e “Marina”.
Também faz história na dublagem brasileira, como a voz do Tio Patinhas no desenho-animado “Duck Tales”; a de Don Alejandro de La Vega em “Zorro“; a do personagem de “O Monstro do Pântano” ou a de Charlton Heston como George Taylor no filme “O Planeta dos Macacos”.
Antonio Patiño faleceu no Rio de Janeiro, em 1º de setembro de 2014, aos 84 anos de idade, vitima de insuficiência renal.