Anibal Monteiro Machado nasceu em Sabará, Minas Gerais, em 09 de dezembro de 1894.
Aníbal Monteiro Machado se formou em Direito, em Belo Horizonte, em dezembro de 1917. Logo depois tornou-se crítico de artes plásticas no Diário de Minas, onde trabalhou com o poeta Carlos Drummond de Andrade.
Veio para o Rio de Janeiro como promotor público, mas em 1926, deixou a promotoria para ser professor de literatura. Ligou-se aos modernistas e passou a colaborar com periódicos como a Revista de Antropofagia e a Revista Acadêmica.
Foi eleito presidente da Associação Brasileira de Escritores, e seu primeiro livro foi um ensaio sobre cinema, em 1941. Tres anos depois ele estreava na ficção com o livro “Vida Feliz”, mas foi como contista que ele se destacou, escrevendo “Viagem aos Seios de Duília”; “O Iniciado do Vento”; “Tati, a Garota” e “A Morte da Porta-Estandarte”.
Com o escritor Rubens do Amaral ele criou o jornal Diário da Manhã, na cidade do Rio de Janeiro. Pai da dramaturga, diretora e atriz Maria Clara Machado, ele sempre esteve também ligado ao Teatro e ajudou a fundar vários grupos teatrais como Os Comediantes, o Teatro Experimental do Negro e o Tablado, dirigido por sua filha.
Nos anos 1960, seus contos “Viagem aos Seios de Duília” e “O Iniciado do Vento” se transformaram em filmes, o primeiro estrelado por Rodolfo Mayer, e o segundo com o nome de “O Menino e o Vento”, por Enio Gonçalves.
Em 1973, seu conto “Tati, a Garota” também foi para o Cinema, em um filme estrelado por Dina Sfat e Hugo Carvana. Já o conto “A Morte da Porta-Estandarte” foi uma das inspirações do novelista Manoel Carlos para a sua novela “Felicidade”, exibida pela TV Globo em 1991.
Anibal Machado faleceu no Rio de Janeiro, aos 69 anos, em 19 de janeiro de 1964.
