Angelito Porto Correa de Mello nasceu na cidade de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, em 23 de abril de 1919.
Iniciou sua carreira artística como cantor de tangos, mas também atuou muito no cinema e na televisão.
Sua estréia em Cinema foi em 1953, no filme “Toda a Vida em Quinze Minutos”, e depois atuou também em “Paixão de Gaúcho” (1957); “O Grande Momento” (1958); “Maria 38” (1959); “Titio Não é Sopa” (1960); “Virou Bagunça” (1960); “Os Três Cangaceiros” (1961); “Três Colegas de Batina” (1961); “Sangue na Madrugada” (1964); “Encontro Com a Morte” (1965); “Perpétuo Contra o Esquadrão da Morte” (1967); “Cristo de Lama” (1968); “O Bravo Guerreiro” (1968); “Os Senhores da Terra” (1970); “O Vale do Canãa” (1970); “Guru das Sete Cidades” (1972) e “Joanna Francesa” (1973).
Sua atuação em Televisão, teve início na TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1960, no “Teatro Câmera Um”. Em 1963, participou do programa humorístico “A.E.I.O…Urca“, e em seguida do “Espetáculos Tonelux”. Em 1965, fez parte do elenco do “Chico Anysio Show” ainda na TV Tupi, e foi para a TV Globo, quando participou da novela “O Sheik de Agadir”, em 1966. Interpretou o vilão Hibraim.
Participou de inúmeras novelas a partir daí. Fez: “O Cafona”; “Bandeira 2”; “O Bem Amado”; “Sinhazinha Flô”; “O Astro”; “Memórias de Amor”; “Terras do Sem-Fim”; “Abolição” e “Fera Radical”, todas na TV Globo, além de “Dona Beija” na TV Manchete.
Seu personagem mais famoso foi o Mestre Ambrósio, irmão do Zeca Diabo, na novela “O Bem Amado”, de Dias Gomes.
Angelito Mello faleceu em um desastre de automóvel, quando se dirigia para Magé, onde tinha um sítio, e percorria a rodovia Magé-Manilha. Foi em 09 de agosto de 1989, e ele estava com 70 anos de idade.