Aldo Cavazotte nasceu em Mafra, no interior de Santa Catarina, em 20 de maio de 1932.
Com o nome artístico de Aldo de Maio, ele foi ator, diretor, escritor e também pintor.
Se tornou conhecido nacionalmente quando se mudou para o Rio de Janeiro e fez parte do grupo Teatro dos Sete, que tinha como figuras principais: Fernanda Montenegro, Sérgio Brito e Ìtalo Rossi. Eles começaram o trabalho montando a peça “O Mambembe”, em 1959. Mas Aldo fez várias outras peças, entre as quais: “A Alma Boa de Set-Suan”; “As Medalhas da Velha Senhora”; “A Mulher de Todos Nós”; “Águia de Duas Cabeças” e “Week End”.
Em televisão, o ator começou na TV Tupi do Rio de Janeiro, com o grupo de Fernanda Montenegro. Fez muitos episódios dos programas “Grande Teatro Tupi” e “Teatrinho Trol” no final dos anos 1950. O “Grande Teatro Tupi” foi tão importante, que encenou cerca de 450 peças, adaptadas para a televisão.
Na televisão ainda, Aldo de Maio participou das novelas: “A Morta Sem Espelho” e “Pouco Amor Não É Amor”, em 1963; “Vitória”, “O Desconhecido” e ”Sonho de Amor“, em 1964; ”Um Rosto de Mulher”, em 1966; “A Muralha”, em 1968; “Sangue do Meu Sangue”, em 1969; “V erão Vermelho”, em 1970; “Jerônimo, Herói do Sertão”, em 1972 e a minissérie “Padre Cícero”, em 1984.
O ultimo trabalho de Aldo de Maio em televisão, foi na minissérie “O Tempo e o Vento”, em 1985, na TV Globo.
Em Cinema, Aldo de Melo fez apenas um filme, “Society em Baby-Doll”, em 1965.
Depois disso, o ator ficou bastante esquecido, voltou a morar em Curitiba, tornou-se pintor e foi com a venda de seus quadros que se sustentou, quando adoeceu.
Seu falecimento se deu em 26 de julho de 1988, na capital paranaense, e não foi noticiada pelos veículos de comunicação.