Alcione Araujo nasceu em Januaria, Minas Gerais, em 09 de novembro de 1945.
Formado em engenharia, leciona por um tempo na Universidade Federal de Minas Gerais, mas lá mesmo ingressa no curso de formação de atores.
Estréia como dramaturgo em 1974 com a peça “Há Vagas para Moças de Fino Trato”, um estudo psicológico do convívio de três mulheres. O texto foi encenado primeiro em Belo Horizonte e depois no Rio de Janeiro, sob a direção de Amir Haddad e com Glória Menezes, Yoná Magalhães e Renata Sorrah no elenco.
A segunda peça foi “Bente-Altas: Licença para Dois”, com a qual ele ganhou um concurso de dramaturgia no Rio de Janeiro. É a história de dois jovens marginais recém-saídos de um estabelecimento de recuperação de menores.
Em 1976, foi a vez do espetáculo “Sob Neblina Use Luz Baixa”, texto premiado no Concurso de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro (SNT), e dirigido por Aderbal Freire Filho.
Em 1981, já morando no Rio de Janeiro, estreia como diretor profissional com o espetáculo cômico, “Doce Deleite”, uma colagem de doze esquetes, dos quais oito são de sua autoria. Nos papéis principais os talentos de Marília Pêra e Marco Nanini.
Alcione também escreveu para o teatro, a comédia “Comunhão de Bens”; a premiada “Muitos Anos de Vida” e “A Caravana de Ilusão”. Por doze anos, leciona na Uni-Rio, na Escola de Teatro Martins Pena e na Casa das Artes de Laranjeiras.
Sua peça “Vagas para Moças de Fino Trato”, ganhou uma adaptação para o Cinema nos anos 1980, com Norma Bengell, Lucélia Santos e Mariz Zilda no elenco.
Foi um dos diretores da SBAT (Sociedade Brasileira de Autores Teatrais) e faleceu prematuramente em Belo Horizonte, a capital mineira, em 15 de novembro de 2012, aos 67 anos.
