Alberto Dines nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de fevereiro de 1932. Ele foi jornalista, escritor e apresentador de televisão.
Em mais de 50 anos de carreira, Dines dirigiu e lançou diversas revistas e jornais no Brasil e em Portugal. Lecionou Jornalismo e foi professor-visitante,da escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, em Nova York.
Foi editor-chefe do “Jornal do Brasil” durante 12 anos; diretor da sucursal do jornal “Folha de São Paulo”, no Rio de Janeiro e diretor do Grupo Abril em Portugal, quando lançou a revista “Exame”. Por anos teve que se defender da ditadura, quando à frente do “Jornal do Brasil”, onde foi demitido em junho de 1984, publicou um artigo que contrariava a opinião da direção do jornal, em que falava sobre a relação dos donos do jornal com o governo do Rio de Janeiro.
Trabalhou com destaque também na revista “Manchete” e apresentou na TV Educativa, Canal 2 do Rio de Janeiro, o Programa “Observatório da Imprensa”, que por um tempo foi retransmitido pela TV Cultura , canal 2 de São Paulo.
Foi premiado com os Prêmios Maria Moors Cabot de Jornalismo e com o Jabuti de Literatura, Como escritor, Alberto Dines escreveu mais de 15 livros. Entre eles: ” Morte no Paraíso- A Tragédia de Stefan Sweig”; ” Vínculos do Fogo- Antônio José da Silva, o Judeu” e ‘Histórias da Inquisição em Portugal e no Brasil”.
O livro sobre Stefan Sweig foi adaptado para o cinema, por Sylvio Back, em 2002, no filme, que recebeu o nome de ” Lost Zweig”.
Ele também foi pesquisador sênior do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, onde foi co-fundador.
Dines faleceu em São Paulo, em 22 de maio de 2018, aos 86 anos, tendo sido sepultado no Cemitério Israelita do Embu das Artes-SP.
