Paulo Cesar Saraceni nasceu em 05 de novembro de 1933, no Rio de Janeiro.
Teve destaque e foi um dos mentores do Cinema Novo Brasileiro e, em 1966, com seu terceiro longa metragem, ganhou o Prêmio Saci como o Melhor Diretor de Cinema daquele ano por seu trabalho em “O Desafio“.
Foi crítico de cinema no final dos anos 1950 e sua primeira experiência como cineasta foi em 1957, com o curta metragem “Caminhos”. O primeiro longa foi o impactante “Porto das Caixas”, em 1962, estrelado por Reginaldo Faria.
Estudou no Centro Experimental de Cinema, em Roma e realizou três filmes para a televisão italiana: “Fórum Mundial de Porto Alegre”; “Movimento dos sem-terra” e “Garrincha”.
Em 1971, adapta o clássico do mineiro Lucio Cardoso, o livro “Crônica da Casa Assassinada“, para o premiado filme “A Casa Assassinada”, que estrelado por Carlos Kroeber e Norma Bengell, venceu o Festival de Cinema de Brasilia como melhor filme e melhor diretor.
No final dos anos 1970, ele dirige “Anchieta, José do Brasil”, a cinebiografia de José de Anchieta, com um grande elenco e uma admiravel atuação do ator Ney Latorraca.
Depois ele dirige “Ao Sul do Meu Corpo”, em 1981, estrelado por Paulo César Pereio e Ana Maria Nascimento e Silva, atriz e apresentadora, casada na vida real com Saraceni.
Com “O Viajante”, em 1998, ele é premiado no Festival de Cinema de Brasília e no Festival do Cinema Brasileiro de Miami, dirigindo Marília Pêra e Leandra Leal.
Paulo César Saraceni é internado quando trabalhava com as últimas cenas daquele que foi seu último filme, “O Gerente”, em outubro de 2011.
Ele morreu no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, aos 78 anos, em 14 de abril de 2012, em consequencia de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), que levou a falência múltipla de órgãos.
