O cantor Francisco Carlos nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de abril de 1928.
Desde menino gostava de cantar, mas gostava também de pintar. Sendo assim, depois de uma viagem a Recife, onde ficou por uns tempos, voltou ao Rio e entrou na escola de Belas Artes, onde graduou-se. Paralelamente à atividade de cantor, exerceu a de pintor.
Em 1946, foi contratado pela Rádio Tamoio, do Rio; Em seguida , pela Rádio Globo. Seu primeiro disco foi em 1950, na etiqueta Victor, com a marcha: “ Meu Brotinho”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que obteve grande sucesso. Também gravou o samba; “ Me deixa em Paz”, dos mesmos autores.
Bonitão, com jeito de galã de cinema, não foi difícil para o cantor ser chamado para as telas. Fez algumas chanchadas da época. Fez: “ Aviso aos Navegantes”, de Watson Macedo. Fez ainda: “ Carnaval Atlântica”, de José Carlos Burle. Fez: “Garotas e Samba”, de Carlos Manga, entre outros.
Mas foi chamado pela Rádio Nacional, principal emissora brasileira e assinou contrato. Foi tão querido, que chegou a rivalizar com o principal cantor Francisco Alves, chamado de: “ O Rei da Voz”.
Francisco Carlos ficou sendo chamado de: “ O Cantor Enamorado do Brasil”. E também era chamado de: “ El Broto”, devido ao seu grande sucesso: “ Alô Brotinho”.
Em 1950, rivalizava com o grande cantor Cauby Peixoto. Essa rivalidade era sentida, quando as “ macacas de auditório” os recebiam aos gritos, cada um mais do que o outro.. Foi o primeiro ídolo da linhagem “ Carlos”, que depois se seguiriam.
Em 1962, Francisco Carlos excursionou pela Europa, com a V Caravana da UBC. Depois, porém, abandonou a carreira, voltando a sua arte original, a pintura.
Sua voz, porém, ficou marcada para sempre e em 2000, foi feito o disco: “Revivendo”.