Eva Comello, mais conhecida com o nome artístico de Eva Nil, nasceu na cidade do Cairo, no Egito, em 25 de junho de 1909.
Ela veio para o Brasil em 1914, na companhia do pai, que fugia da Primeira Guerra Mundial.
Fez seus primeiros contatos com a arte cinematográfica em 1925, quando seu pai, Pedro Comello, realizou com Humberto Mauro o curta-metragem “Valadião, o Cratera”, ainda em 9,5 mm.
Em Cataguases, no interior de Minas Gerais, onde vivia, Eva participou como estrela dos filmes “Na Primavera da Vida”, o primeiro longa de Humberto Mauro; “Senhorita Agora Mesmo”, dirigida pelo próprio pai; “Tesouro Perdido” e o clássico do cinema nacional, “Barro Humano”, também de Humberto Mauro, realizado no Rio de Janeiro, em 1928.
De personalidade forte, resolve abandonar a carreira em 1929, segundo ela por não concordar com o amadorismo do cinema no Brasil. Passou a cuidar do estúdio fotográfico do seu pai, em Cataguases.
Fez poucos filmes, mas se transformou na musa do cinema mudo brasileiro e morreu aos 81 anos e solteira, em Cataguases, Minas Gerais, em 15 de agosto de 1990.
Para muitos ela foi a Greta Garbo tupiniquim.