O dramalhão de Vicente Sesso marcou sua estréia como autor de telenovelas, e nos remetia ao século XIX, nos tempos do reinado de Dom Pedro II. Brilhantemente dirigida pelo ator e diretor Sérgio Britto (1923-2011), que fez questão de emprestar alguns figurinos seus para a produção, a novela fez as donas de casa chorarem ao acompanharem o drama de Carlos, Clara e de Pola Renon, além das maldades de Clóvis Camargo.
Francisco Cuoco repetia o sucesso conseguido em “Redenção” e agora vivia dois personagens: Carlos, um funcionário de banco que sofre um acidente após ser acusado de um desfalque e desaparece e, dez anos depois desse desparecimento, o seu filho mais velho Lúcio. Ao lado dele brilhavam Nicette Bruno como a sua esposa Clara e Tonia Carrero que vivia uma atriz, Pola Renon, que era amante de Carlos e, dez anos depois, se apaixona loucamente por Lucio, o filho mais velho de Carlos. O grande vilão da história era Henrique Martins que vivia Clóvis Camargo, o genro do banqueiro interpretado pelo falecido Edmundo Lopes e o responsável pelo acidente no qual Carlos perde a memória e desparece. Ainda no elenco nomes consagrados como Rosamaria Murtinho, Rodolfo Mayer, Fernanda Montenegro, Armando Bógus, Nívea Maria e Mauro Mendonça, entre outros. Foi o último grande sucesso da emissora em teledramaturgia.