MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


ROBERTO TALMA


Roberto Talma Vieira nasceu no interior de São Paulo, na capital, em 29 de abril de 1949.

Ele foi produtor cinematográfico e diretor, editor e autor de televisão.

O pai de Roberto Talma trabalhou em televisão por muitos anos. Foi coordenador de programação da TV Rio, no Rio de Janeiro. Talma o acompanhava e foi se interessando pelo assunto. A mãe de Talma era bailarina. Era uma família ligada à arte.

Na década de 1960, a família mudou-se para o Rio de Janeiro e Roberto Talma estreou na Televisão como ator mirim no programa “Bibi Sempre aos Domingos“, em 1964, na TV Excelsior.. No Rio de Janeiro ele conheceu Walter Clark, importante homem da televisão naquele tempo. Clark era diretor da TV Rio. Talma acabou entrando na televisão, mas começou pela TV Excelsior. Depois foi para a TV Tupi do Rio e por fim, para a TV Globo.

Foi na TV Globo, emissora em que permaneceu por muitos anos, que ele estreou dirigindo a novela “O Grito” em 1975, e logo depois a novela “Saramandaia” e alguns episódios do “Caso Especial”. Na década de 1980 se transformou em um dos principais diretores da emissora, estando no comando de novelas e programas importantes da emissora como “Água Viva”; “Coração Alado”; “Baila Comigo”; “Sétimo Sentido”; “Sol de Verão”; “Partido Alto” e o programa “Fantástico, o Show da Vida”.

Roberto Talma foi para a TV Bandeirantes em 1983, onde dirigiu as novelas “Campeão”; “Braço de Ferro”; “Sabor de Mel” e “Maçã do Amor”. Voltou para a TV Globo em 1985 para assumir o comando das novelas e minisséries “Anos Dourados”; “Brega e Chique”; “Bebê a Bordo”; “Que Rei Sou Eu?”; “Top Model”; “O Sexo dos Anjos”; “Rainha da Sucata”; “Lua Cheia de Amor”; “O Sorriso do Lagarto”; “Perigosas Peruas”; “De Corpo e Alma” e “Renascer”.

Em 1996, Talma foi para o SBT e dirigiu as novelas “Colégio Brasil”; “Dona Anja” e a nova versão de “O Direito de Nascer”, exibida em 2000.

De volta para a Rede Globo,  ele dirigiu o  programa “Roberto Carlos Especial”, e em seguida as novelas “ A Padroeira”;  “Agora é Que São Elas”; “Kubanacan”; e “A Lua Me Disse”; além do seriado humorístico “Toma Lá Dá Cá”. Ainda dirigiu especiais de Xuxa e outros atores e cantores para o final do ano.

Em 2006, foi diretor geral e do núcleo das novelas “O Profeta”; “Guerra e Paz”; “Negócio da China” e  dos programas “Sai de Baixo”; “Especial de Fim de Ano” e “Zorra Total”.

Em 2010, ele dirigiu a novela “A Vida Alheia”; o “TV Xuxa” e o “Roberto Carlos Especial” e em 2011 foi a vez da minissérie “O Astro”; da novela “Aquele Beijo” e do especial “Ivete, Gil e Caetano”. E em 2012, ele dirigiu a novela “Gabriela”.

Talma também investiu na área cinematográfica, e em 2009, foi produtor do filme “Meu Nome é Dindi”.

Ele foi casado com a produtora Cácia Borges, com a atriz Maria Zilda Bethlem, com quem teve um filho, e com a diretora Patrícia Faloppa.

Roberto Talma faleceu em 23 de abril de 2015, aos 65 anos de idade, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em razão de uma insuficiência renal.

 
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