MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


ROBERTO PIRES


Roberto Pires nasceu em Salvador, a capital baiana, em 29 de setembro de 1934.

Seu primeiro longa-metragem como diretor foi “Redenção” em 1958, filme que também lançou no meio artístico o ator baiano Geraldo Del Rey. O filme chamou atenção dos críticos e diretores do cinema nacional, entre eles Glauber Rocha, e juntos eles foram figuras importantes no movimento conhecido como o Ciclo Baiano de Cinema, que durou de 1959 a 1963.

Além de dirigir, ele também produziu vários filmes nas décadas de 1960 e 1970. Algumas produções suas foram “Barravento” de Glauber Rocha, em 1962; “O Homem que Comprou o Mundo” de Eduardo Coutinho, em 1968; e “Como Vai, Vai Bem?” de Alberto Salvá, em 1969.

Como diretor, Roberto Pires realizou “A Grande Feira” em 1961; “Tocaia no Asfalto” em 1962; “Crime no Sacopã” em 1963; “Máscara da Traição”,estrelado por Tarcísio Meira e Glória Menezes, em 1969; “Em Busca do Su$exo” em 1970; “Abrigo Nuclear” em 1981; “Brasília, Última Utopia” em 1989 e “Césio 137 – O Pesadelo de Goiânia” em 1990.

Seu último trabalho no Cinema foi na produção de “O Cego que Gritava Luz”, do diretor João Batista de Andrade, em 1997.

Roberto Pires faleceu em 27 de junho de 2001, em consequência de um câncer na garganta, supostamente por conta de uma contaminação pelo Césio 137, adquirida enquanto realizava seu filme sobre a tragédia que aconteceu em Goiânia, no início da década de 1990.

 
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