Rachel Martins nasceu na capital paulista em 21 de julho de 1912.
Começou no Rádio na década de 1940. Fazia radionovelas. Ficou muito tempo atuando na Rádio Cultura de São Paulo, propriedade dos irmãos Fontoura. A emissora funcionava na Avenida São João, num prédio onde existia um grande auditório, de onde eram transmitidos programas musicais e humorísticos.
Na Rádio Cultura, também conhecida como o “Palácio do Rádio”, Rachel Martins se destacava.
Quando foi inaugurada a TV Paulista, que ficava na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista, Rachel foi contratada, e passou a fazer parte do elenco humorístico dos programas de Manoel de Nóbrega.
Em 1965, passou para a TV Excelsior, que iniciou a fase das novelas diárias, e lá atuou em “O Céu É Para Todos”; “Ainda Resta Uma Esperança”; “A Deusa Vencida” e “A Pequena Órfã”.
Em 1969, já na TV Globo, a atriz fez “A Cabana do Pai Tomás”, e em 1970, “Pigmaleão 70” e “A Próxima Atração”. Ainda na mesma emissora ela participou de “Minha Doce Namorada” e “Os Ossos do Barão”. Depois, fez em 1974, na TV Tupi, a novela “Barba Azul”.
No Cinema ela atuou em “Simão, o Caolho”, em 1952; “Mulher de Verdade”, em 1954, e depois ainda fez “O Circo Chegou á Cidade” e “A Doutora É Muito Boa”. Em 1968, participou de “A Noite do Meu Bem”.
Rachel Martins faleceu em São Paulo, aos 62 anos de idade, em 02 de dezembro de 1974.