Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, capital do Ceará, em 17 de novembro de 1910.
Escritora que foi a primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1977 com 23 majoritários votos, tomando posse na Cadeira nº 05 em 4 de novembro de 1977.
Sempre pioneira, aos vinte anos, ganhava o Prêmio de Literatura da Fundação Graça Aranha do Rio de Janeiro, pela publicadção de seu primeiro romance, intitulado “O Quinze”, que foi publicado pela pequena Editora Urania de sua cidade natal.
Depois Rachel publicou “As Três Marias”, que foi adaptada para a Televisão em 1980, como novela para o horário das 18 horas da TV Globo, escrita por Wilson Rocha com direção de Herval Rossano.
A obra “O Quinze” foi adaptada para o cinema em 2004, pelo cineasta Jurandir de Oliveira, com Maria Fernanda e Juan Alba nos papéis principais.
Em 1992, lançou pela paulistana Editora Siciliano o romance “Memorial de Maria Moura“, que ganhou o Troféu Juca Pato da Unão Brasileira de Escritores (UBE), pelo fato dela ter sido eleita a Intelectual do Ano no Brasil, em votação majoritaria.
Outra obra adaptada para a Televisão, “Memorial de Maria Moura” se tornou minissérie de sucesso na TV Globo em 1994, adaptada por Jorge Furtado e Carlos Gerbase, com direção de Carlos Manga, Denise Saraceni e Roberto Faria.
Rachel de Queiroz também foi a primeira escritora brasileira a ganhar o Premio Camões de Literatura, em 1993.
Para o Teatro foram sucesso no palco duas obras da autora: “Lampião”, protagonizada por Sergio Cardoso com direção dele mesmo e “A Beata Maria do Egito“, estrelada por Glauce Rocha com direção de Jose Maria Monteiro.
Rachel de Queiroz faleceu no Rio de Janeiro, em 04 de novembro de 2003, aos 92 anos, e foi sepultada no Cemiterio São João Batista.