MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


HUMBERTO MAURO


Humberto Duarte Mauro nasceu em Volta Grande, Minas Gerais, em 30 de abril de 1897.

Vai para o Rio de Janeiro em 1916, mas retorna a sua cidade natal para casar e por lá ficar quatro anos depois. Em 1923 se interessa por fotografia e adquiri uma câmera Kodak e dois anos depois compra uma câmera cinematográfica de 9,5 mm com a qual faz seu primeiro curta-metragem de apenas 5 minutos de duração.

Em 1926 ele funda a Phebo Sul América que produz seu primeiro filme, “Na Primavera da Vida” e em seguida “Thesouro Perdido“, considerado o melhor filme brasileiro de 1927. Em 1929 ele escreve seu nome na história do cinema brasileiro ao lançar “Brasa Dormida”, uma mistura de aventura e romance, e no mesmo ano dirige “Sangue Mineiro”, considerado até hoje uma obra prima do cinema brasileiro.

Um dos maiores cineastas brasileiros de todos os tempos, o “Pai do Ciclo de Cine de Cataguazes”, foi o primeiro brasileiro a ser jurado no Festival de Cinema de Veneza, na Itália, em 1938.

Com o surgimento da Cinédia do seu amigo Adhemar Gonzaga, ele vai para o Rio de Janeiro e dirige outro sucesso, “Lábios Sem Beijos”, seu primeiro filme falado.

O maior marco de sua carreira como diretor de cinema vem com “Ganga Bruta” de 1933, o primeiro filme brasileiro com muitas cenas de flashbacks e com cortes rápidos. Troca a Cinédia pela Brasil Vita Filmes, um estúdio montado pela atriz Carmen Santos que passa a ser a estrela dos seus próximos filmes, entre eles, “Favela dos Meus Amores”.

Também é um dos fundadores do Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE), onde trabalha com Edgar Roquette Pinto de 1936 a 1964, realizando cerca de 300 documentários de curta duração. Participa do seu filme “Canto da Saudade”, realizado em 1952, também como ator em um papel coadjuvante.

Humberto Mauro se afasta do cinema em 1975 e falece em Volta Grande, onde possuía um sítio, aos 86  anos, em 5 de novembro de 1983, quase que completamente cego, após uma forte pneumonia.

Foi homenageado na década de 1980 no Festival de Cannes como um dos cineastas mais importantes do século XX.

 

 
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