Gustavo Dahl nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 08 de outubro de 1938, filho de pai argentino e mãe brasileira.
Emigrou para o Brasil, e veio morar em São Paulo em 1947, com nove anos de idade. No final dos anos 1950 ele passou a escrever para o Suplemento Literário do jornal O Estado de S.Paulo, e em seguida foi trabalhar na Cinemateca Brasileira.
Fez cursos de cinema na Itália e em Paris e conheceu o jovem cineasta Paulo César Saraceni que o levou para participar do movimento do Cinema Novo. Voltou para o Brasil em 1964 e foi morar no Rio de Janeiro, onde se tornou um importante montador do nosso Cinema nas décadas de 1960 e 1970.
Seu primeiro longa metragem como diretor surgiu em 1969, com o premiado “O Bravo Guerreiro” ,estrelado por Paulo César Pereio. Nessa época também se tornou crítico de cinema e ensaísta nas revistas Civilização Brasileira e Cahiers du Cinema e nos diários Jornal do Brasil e Correio Braziliense.
Em 1975, depois de lançar o longa “Uirá, um Índio em Busca de Deus”, Gustavo Dahl assumiu a superintendência de comercialização da Embrafilme, onde ficou até 1979. Em seguida foi presidente da Associação Brasileira de Cineastas de 1981 a 1983 e presidente do Concine de 1985 a 1987.
Presidiu o III Congresso Brasileiro de Cinema, realizado em 2000, em Porto Alegre e em 2001 se tornou o primeiro diretor presidente da Ancine – Agência Nacional do Cinema.
Foi casado com a atriz Maria Lúcia Dahl e faleceu em Trancoso, na Bahia, em 26 de junho de 2011, aos 72 anos, após sofrer um infarto fulminante.