Giovanni Ratto nasceu em Milão, na Itália, em 27 de agosto de 1916.
Com Paolo Grassi e Giorgio Strehler, ele fundou na Itália, o Piccolo Teatro de Milão.
Se destacou no teatro italiano como cenógrafo e diretor técnico. Já consagrado por belos trabalhos em Milão, vem para o Brasil em 1954 para dirigir Maria Della Costa na clássica peça “O Canto da Cotovia” de Anouilh, espetáculo que inaugura o Teatro Maria Della Costa em São Paulo.
Também trabalhou no Teatro Brasileiro de Comedia (TBC) e no Rio de Janeiro, no Teatro dos Sete. Dirigiu obras teatrais de grandes autores nacionais como “A Moratória” de Jorge Andrade; “Pedro Mico” de Antonio Callado; “O Beijo no Asfalto” de Nelson Rodrigues e “O Santo Inquérito”.
Nos anos 1960, foi um premiado cenógrafo da TV Rio, canal 13 do Rio de Janeiro e, posteriormente, também investiu na carreira de ator, atuando na minissérie da TV Globo, “Anarquistas, Graças a Deus” e no Cinema, dirigido por Ugo Giorgetti no filme “Sábado” de 1995 , ao lado de Otavio Augusto, Giulia Gam e Jô Soares.
Também escritor, ele lançou os livros “A Mochila do Mascate”; ‘Antitratado de Cenografia – Variações sobre o mesmo tema” e “Crônicas Improváveis”, este último uma ficção.
Gianni Ratto faleceu em São Paulo, aos 89 anos de idade, em 30 de dezembro de 2005. Em 2016, foi homenageado com uma bonita exposição no SESC Consolação, na capital paulista.