Geraldo Vidal Pedroza nasceu no Recife, estado de Pernambuco em 1928. Muito jovem mudou-se para o Rio de Janeiro.
Trabalhou nos mais importantes órgãos de imprensa: “A Noite”, “Luta Democrática”, “Diário de Notícias”, “A Notícia”, “Última Hora”, “O Dia”, “Tribuna de Imprensa”, O Globo”, “Jornal dos Sports”, “Correio do Povo”, “Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo”.
No rádio trabalhou na cobertura futebolística nas rádios Jovem Pan e Bandeirantes. Teve passagens também pela Tupi e Globo.
Na história da televisão brasileira, fez partes das equipes esportivas da TV Continental, da TV Excelsior do Rio, da TV Globo e da TV Bandeirantes.
Também atuou na agência de notícias SportPress, foi presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Rio de Janeiro (ACERJ) em duas ocasiões e militou no comitê de imprensa da CBF.
Repórter 24 horas por dia, sarcástico, irônico e provocador, ele usava o humor para contar suas histórias, com muitos furos de reportagem, diga-se.
Pedroza vivenciou todas as fases da sua profissão. Foi das pesadas máquinas de impressão aos computadores e a internet. Cobriu dez Copas do Mundo. Sempre como repórter. Chegou a recusar cargos de chefia porque amava a reportagem, principalmente a investigativa.
Entre seus muitos amigos um era Zizinho, o Mestre Ziza, com quem tinha em comum a paixão pela Mangueira, da qual foi assessor de imprensa. Pedroza foi também diretor da escola de samba Vila Rica.
Somando tudo viveu 70 anos no bairro de Copacabana. Foi casado por mais de 50 anos com dona Levyr, falecida, e não teve filhos. Aposentado, vivia com um irmão em Ribeirão Preto, onde faleceu aos 88 anos, no dia 19 de dezembro de 2016.
Sua história virou livro, “Pedroza, o Repórter”, escrita pelo jornalista Wilson de Carvalho.
Em 23-11-2017 / Fábio Siqueira / M.A.Z.