Clovis Bornay nasceu em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, em 10 de janeiro de 1916.
Era filho de mãe espanhola e pai suíço e foi figurinista, ator, modelo e museólogo.
Grande nome da História do Carnaval Brasileiro, em 1937, com apenas 20 anos, convenceu o diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro a instituir bailes de carnaval noturnos com um concurso de fantasias no molde que se fazia em Veneza, na Itália.
Se tornou o grande vitorioso dos concursos oficiais de Fantasia do Hotel Gloria e do Teatro Municipal Carioca e levou toda a sua criatividade também para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Ele desfilou pela primeira vez em 1965, e chamou a atenção na avenida do samba com uma fantasia que homenageava Estácio de Sá. Com o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, Bornay ganhou o desfile de 1970, com o enredo “Lendas e Mistérios da Amazônia”.
Trabalhou como museólogo no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, gravou marchinhas de Carnaval e passou a fazer parte da Televisão e do Cinema no final dos anos 1960.
Foi jurado dos programas de auditório “Buzina do Chacrinha”; “Programa Silvio Santos” e “Flávio Cavalcanti” por muitos anos, e como ator participou dos filmes “Terra em Transe” lançado em 1967, com direção de Glauber Rocha e de “Independência ou Morte” de 1972.
Clovis Bornay faleceu no Rio de Janeiro, no Hospital Souza Aguiar, vítima de uma parada cardiorespiratória, aos 89 anos de idade, em 09 de outubro de 2005.