O nome completo da cantora Cláudia é Maria das Graças Rallo Medori. Nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 10 de maio de 1946.
Ela iniciou sua carreira muito cedo, cantava em programas com apenas nove anos de idade. Era destaque na Rádio Sociedade de Juiz de Fora/MG, cidade onde cresceu e sua voz já era bem potente. Mudou-se para a capital paulista e cantou em vários programas de calouros, quase sempre em auditório. Em 1960, cantou várias vezes no programa: “O Fino da Bossa”,de Elis Regina e Jair Rodrigues,na TV Record de São Paulo. Foi muito apreciada. Em 1969, Cláudia entrou no 1º Festival Fluminense da Canção, defendendo a música: ” Razão de Paz para não Cantar”, de Eduardo Lage e Alésio de Barros e ganhou em 1º lugar.Então, bem prestigiada, a cantora viajou por vários países e participou de muitos festivais. Esteve no Japão, Grécia, México, Venezuela. Foi mais premiada no exterior, que no Brasil e comentava-se que ela era mais uma cantora internacional, que nacional. Teve outro grande sucesso:”Mais que 30″,de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Esta foi uma de suas maiores interpretações.
O maior momento, porém, da carreira da cantora Cláudia foi quando estrelou o musical:”Evita”, que foi montado em várias capitais do mundo e no Rioe em São Paulo ficou mais de dois anos em cartaz. A interpretação de Cláudia foi sensacional, superando mesmo, na opinião de muitos, a interpretação da cantora Madona, que estrelou o filme, interpretando e cantando as mesmas canções. Foi em 1983. E o maior sucesso foi:”Não Chores Por Mim, Argentina”.
Depois disso Cláudia continuou cantando em boates e casas noturnas e eventualmente em emissoras de televisão. A cantora nunca cedeu à mídia e ao gosto popular. Primou sempre por escolher um repertório de muita qualidade. Embora tenha se destacado mais com”:”Não Chores por Mim Argentina”, no musical:”Evita”, Cláudia gravou mais de 20 discos e foi recordista de vendas,quando lançou um LP de músicas em japonês, que vendeu mais de 200 mil cópias.
Entre os prêmios que ganhou estão: um Roquete Pinto, um Globo de Ouro e o Troféu Imprensa.
No primeiro ano da Bandeirantes ela comandou o programa musical “Cláudia Querida”.
Cláudia é uma mulher doce, uma grande mãe, uma grande amiga, uma grande mulher, uma excelente artista.
No final dos anos 90 adotou a grafia Claudya para o seu nome.