Sylvia Dulce Kleiner, que adotou o nome artístico de Bibi Vogel, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 2 de novembro de 1942.
Ela era filha de judeus alemães e foi atriz, manequim, garota-propaganda, apresentadora e cantora, atuando em poucas produções, mas que foram marcantes para a sua carreira.
Carreira que começou em 1964, atuando como garota-propaganda em comerciais e campanhas para a Coca-Cola, caixa de bombons Nestlé e sandália Azaléia. Também fez muitos desfiles nessa época para a Rhodia.
Chegou ao Cinema em 1968 e atuou em “Anuska, Manequim e Mulher” e “Panca de Valente” e no ano seguinte estrelou “Meu Nome é Tonho”.
Em 1969, a estréia na TV veio por meio de um convite do autor e diretor Geraldo Vietri, para interpretar Natália na novela “Nino, o Italianinho”, formando um triângulo amoroso com Juca de Oliveira e Aracy Balabanian.
O sucesso da novela e de Bibi Vogel foi grande e ela atuou ainda em “A Fábrica”, na mesma emissora e do mesmo autor, em 1971. Em 1973, transferiu-se para a Rede Globo e fez “Os Ossos do Barão”; “O Espigão”; “Bravo” e “Espelho Mágico”.
Nessa época ela se casou com o autor e diretor argentino Alfredo Zemma e ficou morando por alguns anos em Buenos Aires, mas vinha para o Brasil quando era chamada para algum trabalho.
No Cinema atuou também em “Motel”; “Ipanema Adeus”; “Deixa, Amorzinho, Deixa”; “O Pai do Povo” e “A Morte Transparente”.
Em 1980, Bibi dirigiu o documentário “Maternidade”, um média-metragem e no ano seguinte se engajou-se na luta das “Mães de Maio”, mulheres que perderam seus filhos na ditadura argentina e que se reuniam periodicamente na praça de Mayo. Depois, no Brasil, Bibi criou o “Grupo Amigas do Peito”.
Ela voltou a Televisão em 1997, fazendo a personagem Fernanda Veiga no novela infantil “Chiquititas”, nas versão de muito sucesso levada ao ar pelo SBT.
Bibi Vogel faleceu de câncer no estômago, aos 61 anos de idade, na cidade de Buenos Ayres, em 03 de abril de 2004.