Antonio Cicero Correia Lima nasceu no Rio de Janeiro, em 06 de outubro de 1945.
Seu pai, Ewaldo Correia Lima, foi diretor do BNDE e em 1960, assumiu um cargo executivo no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o que fez com que a familia se mudasse para os Estados Unidos e Antonio Cícero completa seus estudos secundários em Washington.
De volta ao Brasil, Antonio Cicero começa a cursar Filosofia e se formou no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, se especializando em Filosofia na Universidade de Londres.
Irmão mais velho da cantora e compositora Marina Lima, ele escreveu muitos poemas e vários deles foram musicados e gravados pela irmã famosa, como Fullgás, Para Começar e À Francesa.
Foi parceiro em várias músicas de Cláudio Zoli, Waly Salomão, João Bosco, Adriana Calcanhoto e Orlando Morais.
Em 1993, concebeu o projeto “Banco Nacional de Idéias“, através do qual promoveu ciclos de conferências e discussões de artistas e intelectuais nacionais e estrangeiros.
Em 1994, organizou, em parceria com Waly Salomão, o livro “O relativismo enquanto visão do mundo” e em 1995, publicou “O Mundo Desde o Fim”. No ano seguinte lançou o livro de poemas “Guardar”, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura Brasileira.
Em 2002, lançou o livro de poemas “A cidade e os livros” e participou de uma coletânea de quatro CDs em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade.
Participou do documentário “Janela da Alma”, de João Jardim e Walter Carvalho.
De abril de 2007 a novembro de 2010, foi colunista do jornal Folha de S.Paulo, e foi eleito no dia 10 de agosto 2017 para a cadeira nº 27 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo Eduardo Portella.
Atualmente é um dos Diretores da União Brasileira de Compositores (UBC) .