Agostinho Martins Pereira nasceu em Portugal, em 20 de dezembro de 1923.
Ainda criança, emigrou para o Brasil com os seus pais e é colega de escola do diretor Osmar Rodrigues Cruz, com quem desenvolveu experiências teatrais. Ativo membro do Foto Cine Clube Bandeirante de São Paulo, onde travou contato com grandes nomes do Cinema Nacional.
Assistiu, em 1950, o surgimento da Companhia Cinematográfica Vera Cruz de Franco Zampari, onde trabalhou como segundo assistente de direção do primeiro filme deste estúdio cinematográfico paulista, que foi “Caiçara” com direção de Adolfo Celi.
Na Vera Cruz trabalha com mestres da Direção como Fernando de Barros e Ruggero Jacobbi e em 1955, já fora do estudio, dirge seu primeiro filme, “A Carrocinha”, estrelado por Mazzaropi e a futura “Rainha do Radio”, cantora Doris Monteiro.
No filme seguinte, “O Gato da Madame“, de 1956, traz novamente Mazzaropi no elenco, com o lançamento da estrela Odete Lara, em argumento de Abilio Pereira de Almeida, musica de Enrico Simonetti e cartaz de Zaé Junior.
Biografado na Coleção Aplauso da Imprensa Oficial de Sao Paulo por Maximo Barro, em 2008, no livro “Agostinho Martins Pereira : o idealista “, ele é um dos simbolos do novo Cinema Paulista surgido em 1950, tendo como seus ilustres contemporaneos Nelson Pereira dos Santos, Galileu Garcia (com quem trabalhou na Magisom), Rodolfo Nanni e Roberto Santos.
Faleceu em São Paulo, em 17 de fevereiro de 2017, aos 93 anos, e foi sepultado no Cemitério São Paulo.