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O cinema nacional sem Domingos de Oliveira



Morreu no último dia 23 de março, no Rio de Janeiro, aos 82 anos de idade, o cineasta, dramaturgo e ator Domingos de Oliveira, que possuía uma carreira de quase seis décadas.
Ele teve uma baixa repentina de pressão em casa, seguida por intensa falta de ar. Foi levado em uma ambulância para o hospital, mas não houve tempo suficiente para que o problema fosse contornado pelos médicos e Domingos morreu antes de ser atendido.

Ele se formou em Engenharia, mas se envolveu com o teatro amador e começou a escrever e a filmar para cinema. Fez duas assistências de direção para Joaquim Pedro de Andrade nos filmes  “Manuel Bandeira, O Poeta do Castelo” e “Couro de Gato”.  O seu primeiro longa foi “Todas as Mulheres do Mundo”, em 1966, que lançou Leila Diniz, sua esposa na época, e consagrou o ator Paulo José.

Com o sucesso do primeiro filme, Domingos de Oliveira passou a fazer um longa após o outro e dirigiu “Edu, Coração de Ouro”; “As Duas Faces da Moeda”; “É Simonal”; “A Culpa”; “Deliciosas Traições do Amor”; “Teu, Tua”; “Vida, Vida” e “Amores”.

Domingos de Oliveira apresentou durante anos  programas sobre cinema no Canal Brasil, sempre em parceria com a mulher, a atriz Priscilla Rozenbaum, estrela dos seus filmes realizados nos anos 2000: “Separações”; “Feminices”; “Carreiras”; “Juventude” e “Todo Mundo Tem Problemas Sexuais”.

Pai da atriz e escritora Maria Mariana, as últimas produções de Domingos para o cinema foram: “Infância” em 2014 e “Barata Ribeiro, 716”  em 2016. Ele sofria do mal de Parkinson.

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