MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


WILSON FITTIPALDI


Wilson Fitipaldi nasceu na cidade de Santo André, que pertence à Grande São Paulo, em 4 de agosto de 1920. E faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de março de 2013. Estava com 92 anos. Seu apelido era: “Barão”. Ele foi piloto de automóveis de corrida, empresário e radialista.

Ele era pai dos famosos corredores Wilson Fittipaldi Junior e de Emerson Fittipaldi, e avô de Cristian Fittipaldi, também corredor.

Filho de imigrantes italianos casou-se em 1943, com Juzy Vojciechoski e o casamento durou a vida inteira.

A vida profissional de Wilson Fittipaldi começou no automobilismo. Ele foi corredor. Mas logo, ainda na década de 40, inaugurou automóveis clubes regionais e, pode-se dizer, que foi ele quem deu a largada inicial para esse esporte se tornar importante. De sua iniciativa surgiu a “Confederação Brasileira de Automobilismo”. E mais tarde, na época do lançamento de bossa nova, foi Wilson quem criou a mítica “Mil Milhas”, que por vinte anos foi a prova mais respeitada do automobilismo brasileiro. Ele era também publicitário.

Também acompanhou a construção do autódromo de Interlagos. Ele era locutor das corridas, mas era também corredor. Chegou a correr e irradiar ao mesmo tempo.

Sua esposa Juzi ajudou o marido e quando os dois filhos foram crescendo, foram acompanhando os pais nas corridas de kart. A mãe também dava força e nem se zangou, quando eles lhe avisaram que não queriam fazer curso superior, pois queriam ser corredores profissionais. Aliás, ela também chegou a participar de provas, quando os garotos ainda eram pequenos.

O “Barão” era radialista. Por que o apelido? Talvez por ser alto, bonitão e ter grandes bigodes, que foram aos poucos embranquecendo e dando-lhe ainda mais pose de barão. E por ter voz grave, possante. Ele era locutor de rádio e se especializou em transmitir corridas de carro. Só na Rádio Panamericana de São Paulo (hoje Jovem-Pan) ficou por 30 anos. Atuou também na Rádio Record e na Televisão Record.

Ele foi o 1º brasileiro a transmitir corridas de automóvel. E ele pôde viver a emoção de narrar a todo o Brasil, que seu 2º filho, Emerson, havia conseguido ser Campeão Mundial de Fórmula 1, em 1972.

Emerson veio a conquistar o bi-campeonato, dois anos depois.

A família Fittipaldi entrou no negócio de fabricação de carros de corrida. Pra começar, criaram a “Mini”, uma pequena montadora de karts.

Depois construiram carros para a Fórmula Vê, em 1967. E eles fizeram e venderam 50 Fitti-Vê. Depois fizeram o ambicioso projeto Fitti- Porshe, com carroceria desenhada pelos irmãos e que eram acopladas a um chassi Porshe 1500 RS. A fábrica dos Fittipaldi chegou a ter 30 funcionários.

Wilson Fittipaldi faleceu no Rio de Janeiro, cidade para qual se mudou. Ele estava com 92 anos de idade. Foi lembrado e pranteado, não só pela família, mas pelos principais corredores internacionais.

 
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