MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


VICENTE CELESTINO


Vicente Celestino tinha como nome completo Antônio Vicente Felippe Celestino. Ele nasceu em 12 de setembro de 1895, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Santa Teresa.

Quando atingiu a idade de trabalhar, foi ser mecânico, embora ele próprio soubesse que queria ser artísta, ou mais propriamente, cantor  ou ator de teatro. E foi por aí que começou sua vida artística. Na sua juventude, o grande centro artístico era restrito ao teatro e ao rádio. E foi assim que Vicente Celestino começou. Ele trabalhou , tanto como cantor, como também como ator de teatro.

Seu início foi na antiga Rádio Sociedade do Rio. Ganhou apenas o cachê de 10 cruzeiros (moeda da época). Sua voz possante, porém, logo impressionou. E ele continuou cantando, por cachês pequenos, em todas as capitais e em muitas cidades do interior brasileiro. Foi aos poucos tornando-se o maior cantor do Brasil.

Logo ele assinou contrato com a empresa RCA Victor, principal gravadora daquele tempo. Em São Paulo, a RCA distribuía seus produtos pela Cássio Muniz S/A. Foi quase ao mesmo tempo que Vicente Celestino começou a namorar e se casou com a também cantora e atriz Gilda de Abreu.

O casal de artistas se juntou ao intelectual Oduvaldo Viana, que era autor de várias peças de teatro, e juntos começaram a produzir filmes. Assim foram produzidos grandes sucessos do cinema nacional como  “Bonequinha de Seda”, estrelado por Gilda de Abreu, com direção de Oduvaldo em 1936 e “O Ébrio“, em 1946, com Vicente Celestino no papel título.

O filme e a música “O Ébrio” fizeram um estrondoso sucesso no Brasil inteiro e Vicente Celestino se transformou em um dos nomes mais populares do País. Até hoje, a música é conhecida e cantada, com todos lembrando o nome do seu intérprete.

Vicente Celestino passou mal em um quarto do Hotel Normandie, na capital paulista, quando se preparava para uma apresentação na TV Record, onde seria homenageado.  Ele sofreu um infarto e morreu em poucos minutos. Era 23 de agosto de 1968.

Seu corpo foi velado na Câmara dos Vereadores da cidade do Rio de Janeiro e sepultado no Cemitério São João Batista, acompanhado por uma multidão de pessoas. Ele recebeu várias homenagens após a sua morte e hoje é nome de rua no Rio de Janeiro e na cidade de Sorocaba,no interior de São Paulo.

 
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