MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


VERA NUNES


Vera Nunes é atriz e esse é seu pseudônimo. Seu nome verdadeiro é Isaura Nunes Martins Henriques. Filha de comerciantes, Vera nasceu em 12 de agosto de 1928 no Rio de Janeiro.

Por insistência do pai, estudou contabilidade, mas desde garota desejou ser “artista”. Bonita de rosto, perfeita de corpo, embora só tivesse 1,55 m, muitos a queriam miss. Vera, porém, insistia em sua vocação. E foi assim que começou na Rádio Ministério da Educação e Cultura e Saúde. Estava com 13 anos. Ao seu lado estavam Fernanda Montenegro, José Vasconcelos, entre outros. Logo, porém, entrou para o cinema. Foi fazer filmes nas famosas empresas cinematográficas da época, que eram a Cinelândia e a Atlântica. Era chamada “A namoradinha do Brasil”, “A bonequinha do cinema”. Entre outros filmes que fez na época, estão: “Beijos roubados”, “Pinguinho de gente”.

Depois esteve na Argentina filmando. Fez também apresentações no Hotel Quitandinha, no estado do Rio. Outro filme que fez nesta época foi: “Falta alguém no Manicômio”. Mas foi no teatro Copacabana que fez peças importantes, como: “Um deus dormiu lá em casa”, “Helena fechou a porta” , “Don Juan” , “Amanhã se não chover”. No Teatro Cultura Artística, em São Paulo, com sua própria Companhia. Fez “A presença de Anita” , “Suzana e o Presidente” . E aí foi para a TV Paulista.

Era o ano de1951, quando essa emissora foi inaugurada. Foi então que se casou com o ator AltamiroMartins, e sua lua de mel foi realizando uma peça em Portugal, ao lado do marido. A madrinha do casal foi Bibi Ferreira. Esse casamento durou 50 anos., até que Altamiro Martinsveio a falecer., em 2 de janeiro de 2005. Desse casamento nasceram 2 filhos: Sidney e Silvia. Além de fazer muita televisão, Vera Nunes começou, mais tarde, a dar aulas de teatro. Gostou da nova atividade, e já tem alunos seus, que se profissionalizaram, como atores. Tem orgulho disso.

Também se ligou a movimentos sindicalistas, na área teatral. “E a contabilista?” , perguntam à ela, que responde: “Serviu para fazer as contas lá de casa, comprar umas coisinhas, pois a vida artística tem muitos altos e baixos. Nem sempre temos trabalho”. Assim mesmo sou uma pessoa realizada, pois vivi muito bem com meu marido e sempre fiz tudo o que amei e quis”. Dinâmica, embora tenha uma fala tranqüila, essa é Vera Nunes, que escolheu tudo na vida, inclusive o próprio nome.

 
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