MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


TEIXEIRINHA


Vítor Mateus Teixeira nasceu na cidade de Rolante, no Rio Grande do Sul, em 3 de março de 1927.

Ficou órfão de pai aos sete anos de idade e de mãe aos nove anos. Sua mãe sofria de epilepsia e morreu após desmair e cair em uma fogueira. Essa tragédia inspirou anos mais tarde a sua composição “Coração de Luto”. 

Depois de morar com parentes e trabalhar em fazendas e como entregador de jornais, aos 18 anos, alistou-se no Exército e depois foi trabalhar no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem.

A carreira artística começou logo após seu primeiro casamento com Zoraida Lima, quando mudou para Passo Fundo e começou a cantar na Rádio Municipal de Passo Fundo. Nas horas vagas, animava festas e adotou o nome artístico de Teixeirinha.

Em 1959, Teixeirinha recebeu o seu primeiro convite para gravar um disco e foi para a capital paulista onde gravou O Gaúcho Coração do Rio Grande, seu primeiro álbum, lançado em 1960.

Em 1960, lançou Coração de Luto e Gaúcho de Passo Fundo. Um ano depois, conheceu a acordeonista Mary Terezinha, que se tornou sua segunda esposa e o acompanhou por mais de 20 anos.

Na década de 1970, a carreira musical de Teixeirinha alcançou projeção nacional e internacional, com shows em Portugal, Espanha e vários países da América do Sul.

Em 1970, quanto Teixeirinha participou ao vivo do programa de televisão A Grande Chance, apresentado pelo polêmico Flávio Cavalcanti na TV Tupi, ele foi criticado pelo mau gosto nas composições e o apresentador destruiu os LPs do cantor ao vivo.

Como cineasta, em 1966, escreveu o roteiro do filme “Coração de Luto”, baseado na música de mesmo nome, lançado em 1967, e em 1969, ele estrelou o filme “Motorista Sem Limites”, dois sucessos de bilheteria, e em 1970, fundou a produtora Teixeirinha Produções Artísticas, com a qual produziu dez filmes.

Como radialista, apresentou o programa “Teixeirinha Amanhece Cantando”, transmitido pelas rádios Farroupilha e Gaúcha.  Ele foi recordista de vendas de discos no Brasil e lançou mais de 50 álbuns.

Ele e Mary Terezinha se separaram em 1983 e logo depois ele foi diagnosticado com um linfoma nas glândulas linfáticas. Teixeirinha faleceu em 4 de dezembro de 1985, e seu corpo foi sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre.

 
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