MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


TEIXEIRA FILHO


Antônio Teixeira Filho nasceu na cidade de Cambará, no interior do estado do Paraná, em 10 de outubro de 1922.

Dono de voz bonita, começou sua carreira artística como locutor de rádio, em sua cidade natal. Anos depois mudou-se para a cidade de Santos. Ali conheceu Carmem Lídia, radioatriz, que veio a ser sua mulher. Teixeira Filho também tornou-se radioator. Mudaram-se para a capital paulista e entraram para a Rádio Tupi de São Paulo. Ao mesmo tempo trabalharam no Rio de Janeiro. Foi aí que Teixeira Filho começou sua carreira de novelista, no que era, às vezes, ajudado por sua mulher.

Escreveram inúmeras novelas de rádio. E quando a televisão foi implantada, passaram também para esse então novo veículo de comunicação. Sua inclinação era por adaptações de obras de grandes dramaturgos. Foi assim que Teixeira Filho fez grande sucesso, quando, em 1964, escreveu em parceria com Talma de Oliveira a novela “O Direito de Nascer”.

Após ser transmitida pela Rádio Tupi de São Paulo e Rádio Nacional do Rio de Janeiro, essa novela foi para a televisão. Estreou em São Paulo em 7 de dezembro de 1964. Imenso sucesso. O personagem Albertinho Limonta, o herói, era interpretado por Amilton Fernandes, e a heroína era Guy Loup. A acolhida foi tanta, que a atriz passou a usar o nome de Isabel Cristina, do personagem. E a apresentação do último capítulo lotou em São Paulo o Ginásio do Ibirapuera e no Rio de Janeiro, o Maracanãzinho.

Mais novelas de Teixeira Filho fizeram sucesso. Escreveu para a TV Excelsior: “O Tempo e o Vento”; “O Direito dos Filhos”; “A Pequena Órfã”, que em 1973 foi adaptada para cinema; “A Menina do Veleiro Azul” e “Vidas em Conflito”.

Voltou para a TV Tupi e foi o autor de “A Selvagem”; “Bel Amy”; “Rosa dos Ventos”; “Ídolo de Pano”; “Um Dia, o Amor” e “Um Sol Maior”. Nesse ínterim escreveu com Benedito Ruy Barbosa, a novela “Meu Pedacinho de Chão”, que foi transmitida pela TV Cultura e TV Globo.

Teixeira Filho fez uma adaptação atualizada de “O Direito de Nascer”, em 1978, que não fez o mesmo sucesso, na mesma TV Tupi.  Foi para a Rede Globo de Televisão, onde adaptou “Ciranda de Pedra”, romance de Lygia Fagundes  e escreveu “O Homem Proibido” e “Sonho Meu”.

Teixeira Filho e Carmem Lídia tiveram um casal de filhos, sendo eles a atriz Clênia Teixeira e ele, o ator Cleston Teixeira. .

O novelista paranaense faleceu em 24 de abril de 1984, por insuficiência respiratória.

 
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