MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


SUZANA VIEIRA


Suzana Vieira nasceu Sônia Vieira Gonçalves, mas desde os anos 50 é chamada só de Suzana Vieira, seu nome artístico. Seu pai, Mario de Vieira Gonçalves era militar e foi Adido Militar na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. A mãe de Suzana, Maria da Conceição, trabalhava no Consulado. Daí veio o casamento e o nascimento das filhas. E como acontece com famílias de diplomatas, Suzana viveu em vários países e teve uma educação esmerada, tendo aprendido vários idiomas.

Suzana (Sonia) nasceu na Maternidade de São Paulo, na capital paulista, em 23 de agosto de 1942. Sua primeira infância foi em Buenos Aires. E foi ali que ela estudou balé, apresentando-se várias vezes no Teatro Colon, o melhor teatro daquela cidade. E foi ainda através da dança, que já no Brasil, apareceu num programa da TV Tupi de São Paulo. Era o ano de 1960. Ganhava cachê, não era contratada, mas começou a participar de vários “TVs de Vanguarda”, “TVs de Comédia”. Fez muitos amigos e considera a TV Tupi sua escola, e os colegas da época, seus mestres.

E acabou casando-se com um deles, Regis Cardoso, que eraator e diretor de novelas. Estava com 19 anos. Por exigência do marido, deixou de trabalhar e foi ser dona de casa. Mas era muito jovem, e depois que nasceu seu único filho Rodrigo, começou a sentir falta do trabalho. Foi chamada por Walter Avancini e passou a fazer parte de um grupo que fazia teleteatros na TV Record e depois na TV Excelsior. Aceitava todo tipo de papel, e embora fosse muito bonita, elegante e jovem, fazia papéis variados, de mulher feia, mais velha, etc… A TV Globo aconteceu em sua vida em 1970.

Foi o começo de uma grande carreira de sucesso. Fez “ Pigmaleão 70”, com Sergio Cardoso, o ator de maior prestígio na época. Fazia também parte de Shows, como “Time Square”, etc… Foi ainda fazer teatro. Trabalhou com a grande atriz Dulcina, no Teatro das Nações, em São Paulo. Tinha afinal percebido seu grande destino de atriz. Experimentou de tudo. Fez uma espécie de Teatro de Revista, cantava, dançava, representava. Fez também comédia. Seu intuito era se aprimorar cada vez mais. Foi finalmente para a TV Globo, onde está há mais de 30 anos. Fez muitas novelas, entre as quais: “A próxima atração”, “Minha doce namorada”, “Ö bofe”, e, nessa fase fez finalmente: “O anjo mau”, que foi seu grande sucesso.

Depois fez: “Escalada”, “O Espigão”, onde fazia uma mulher feia e solteirona. Ganhou por esse trabalho, o prêmio da O.P.C.A. como “Revelação do ano”. Depois vieram dezenas de outras novelas. Fez: “A sucessora”, “Por amor”, e inúmeras outras. Não deixou nunca de fazer teatro. E em teatro adorou fazer “A Partilha”, de Miguel Falabella, que ficou sete anos em cartaz. Cinema fez pouco, não sabe explicar porquê, mas novela, só na TV Globo, fez mais de 30, sendo uma das artistas que mais apareceu em televisão, de todos os tempos. Foi casada por 13 anos com seu segundo marido Carson, Suzana veio a se divorciar e casou-se pela terceiravez.

Em verdade é que Suzana Vieira é eternamente linda e jovem e, o que é melhor,é alegre, “alto astral”. É uma profissional e tanto. Sempre decora seus papéis e não tem pressa de ir embora, ao terminá-lo. Entrega-se totalmente ao trabalho. E talvez seja por isso que consegue, a cada papel que ganha, seja ele pequeno ou grande, transformá-lo num “acontecimento”. Quem a assiste se espanta de ver como a atriz dá força à personagem e a faz crescer. Hoje Suzana é avó. É sempre simpática e alegre, é mais uma garota entre os garotos. Não faz regime, não faz análise. Ela é o que é: uma eterna flor, perfumando o ambiente por onde passa. Suzana Vieira, a “bela”.

Nos últimos anos, teve grandes atuações na TV Globo. Em 1999, fez a novela “Andando nas nuvens” e a minissérie “Chiquinha Gonzaga”. Em 2001, a novela “A Padroeira”. Em 2003, outra novela, “Mulheres Apaixonadas”. Em 2004, fez muito sucesso no papel Maria do Carmo, na novela “Senhora do Destino”. Em 2007, esteve na novela “Duas Caras”. Em 2009, protagonizou o seriado “Cinquetinha”. Em 2011, fez “Lara com Z”, que é baseada em “Cinquentinha”, o chamado “spin off”.

Em 2013, retorna as novelas, em “Amor à Vida”.

Em 2010, fez um disco como cantora. Foi “Brasil Encena”, com regravações de grandes músicas da MPB e trilhas sonoras de novelas que Suzana participou.

 
Apoio
ABCD Nossa Casa
ABCcom
ABERT
ABTU
ACESP
Apodec
Centro Universitário Belas Artes
BRAVI
Coleção Marcelo Del Cima
Comunique-se
Fórum SBTVD
Grupo Observatório
Gugu Vive
IBEPEC
Kantar Ibope Media
O Fuxico
Radioficina
RITU
SET
Sindicato dos Radialistas de São Paulo
TUB
TudoRádio
Universidade Anhembi Morumbi
APJ
UBI
Vela – Escola de Comunicação