Francisco Flaviano de Almeida nasceu em 5 de outubro de 1916, na cidade de Itu, interior de São Paulo.
Sua carreira foi sempre como humorista, adotando o nome artístico de Simplício, e tendo atuado nas Rádios Cultura, Atlântica de Santos, Tupi e Difusora. Quando a TV Tupi foi inaugurada, Simplício atuou no programa “TV na Taba”, já no primeiro dia.
Seus tipos faziam muito sucesso e ele marcou muito com o seu bordão “Ô Hóme!”, na “Praça da Alegria”, ao lado de Manoel de Nóbrega. Bordão que resistiu ao tempo e viria a aparecer também no programa “A Praça é Nossa”, de Carlos Alberto de Nóbrega, quase meio século depois, no SBT.
Simplício, no programa “Praça da Alegria”, dizia brincando que na sua cidade tudo era muito grande. Em forma de homenagem, Itu passou a criar objetos grandes, tornando-se conhecida por isso. Um dos seus principais monumentos é um orelhão de aproximadamente sete metros.
Magro, bastante ágil de corpo, era dono de voz possante, mas agradável e fez carreira no Cinema e no Teatro, além da TV. No Teatro se destacou nas peças “Entre, Não Demore” e em “O Negócio é Mulher”. No Cinema esteve em duas fitas, “O Negócio Foi Assim” em 1956 e o drama “Quelé do Pajeú” em 1969
Nos anos 1990, ele se mudou para o interior, vindo à capital paulista apenas nos dias de gravação do programa humorístico do SBT, “A Praça é Nossa”.
Simplício faleceu em 14 de fevereiro de 2004, na cidade de Itu, aos 87 anos de idade, vitimado por uma hemorragia interna.
