MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


SILVANA LOPES


Silvana Lopes nasceu no dia 21 de agosto de 1931, em Niterói/RJ. Artista completa, ela atuou no rádio, na televisão, no teatro e no cinema. Começou a carreira artística como rádio atriz na Rádio Tamandaré e na Rádio Jornal do Comércio, em Recife, e por fim na Tupi-Rio, época em que também fez seu primeiro trabalho na televisão, como garota-propaganda, em pleno reinado de Neide Aparecida nessa área. Na mesma época Silvana atuou nos teleteatros da emissora, pelas mãos de Sergio Brito.

Tempos depois começou sua história nas novelas onde trabalhou em “O Caminho das Estrelas”, “Almas de Pedra”, “As Minas de Prata”, “Ninguém Crê em Mim”, “A Pequena Karen”, “O Grande Segredo”, “A Muralha”, “A Menina do Veleiro Azul”, todas na Excelsior. Na Tupi de SP fez “Toninho on the Rocks”, “A Selvagem”, “Na Idade do Lobo”. Foi para a Record e esteve em “O Leopardo” e “Vendaval”. De novo na Tupi participou das novelas “Xeque-Mate” onde fez sucesso como Mimi, a condessa de Acqua Santiera. E brilhou também em “Cinderela 77”. Na TV Globo trabalhou na minissérie “Grande Sertão: Veredas”.

Nos palco Silvana foi vedete do teatro de revista atuando com o mítico Walter Pinto em produções no Rio e em São Paulo. E nessa área tudo começou com um convite de Max Nunes para o espetáculo “De Cabral a JK”, em 1958. Mas esteve no chamado “teatro sério” também. Fez “O Guarda da Alfândega”, “Tem Alguma Coisa a Declarar”, “O Ovo”, ”Amor a Oito Mãos”, “Deus Lhe Pague”. Anos depois faria ”Navalha na Carne”, “Memórias de Um Sargento de Milícias”, “Marido, Matriz e Filial”, “O Barão de Cotia” e “A Mosqueta”.

A atriz fez sua estreia no cinema em São Paulo, onde se tornaria uma das musas da Boca do Lixo. Ela atuou em filmes de alguns dos diretores mais importantes do período das pornochanchadas e do cinema popular, como Ody Fraga, Alfredo Sternheim, Tony Vieira, Jean Garrett, Raffaele Rossi e Clery Cunha. Na tela grande esteve em “Trote de Sádicos”, “Macho e Fêmea”, “A Gata Devassa”, “Pensionato de Mulheres”, “Eu Faço… Elas Sentem”, “Amadas e Violentadas”, “Quando Elas Querem… e Eles Não”, “O Dia das Profissionais”, “Traídos pelo Desejo”, “Pura Como um Anjo, Será… Virgem?”, “As Borboletas Também Amam”, “Os Noivos”, “Eva, o Princípio do Sexo” e “Amor de Perversão”.

Em 1986 fundou em Niterói, estado do Rio, o grupo Tenda e passou a se dedicar a produção de inúmeros espetáculos, dando novo rumo a sua carreira.

 
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