MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


SÉRGIO JOCKYMAN


Sérgio Jockyman nasceu em 29 de abril de 1930, em Palmeiras das Missões/RS. Seu pai, um engenheiro agrônomo e farmacêutico, e sua mãe, professora primária, tiveram uma forte influência no seu gosto pela literatura.

Aos 17 anos começou sua carreira no jornalismo. Trabalhou em vários órgãos da imprensa gaúcha, como os jornais Diário de Notícias, Última Hora, Zero Hora, Correio do Povo e Folha da Tarde. Nas rádios Guaíba e Farroupilha, e também na televisão local, TV Piratini, TV Gaúcha e TV Guaíba. Nos anos 50 iniciou uma carreira de dramaturgo e depois como autor de telenovelas.

Foi diretor geral da Rádio Farroupilha. Diretor, apresentador e produtor da antiga TV Piratini. Foi comentarista na TV Difusora (atual Band RS) e na TV Gaúcha (atual RBS). Tinha um quadro diário no programa “Portovisão”, da TV Difusora, até 1980, quando se transferiu para o horário noturno, fazendo o comentário final, às 21h20, no programa ”Guaíba ao Vivo”.

Como autor de tv começou em 69 escrevendo “Confissões de Penélope”, uma sitcom diária, de curta duração no ar, estrelada por Eva Wilma , que fez muito sucesso na Tupi. Seguiram as novelas “Nenhum Homem É Deus”, “A Gordinha”, “Na Idade do Lobo”, “O Conde Zebra”, “O Machão”, “O Sheik de Ipanema”, “Vila do Arco” e “Roda de Fogo”, que deixou de escrever, sendo substituído por Walther Negrão.

Foi para a Bandeirantes e criou a novela “Dulcinéia Vai à Guerra”, uma spinoff da novela “Cavalo Amarelo” de Ivani Ribeiro, exibida na emissora. Escreveu também a sitcom “Casal 80”, onde o marido cuidada da casa e a mulher trabalhava fora. Uma ousadia,

Para o teatro escreveu “Caim”, “Tutu Marambá”, “Boa Tarde, Excelência”, “Marido, Matriz e Filial”, “Lá”, “Treze”, “Malcriação do Mundo”, Spiros Stragos”, entre outras.

Lançou livros de poesia, conto e romance: “Poemas em Negro”, “Vila Velha – Volume I”, “Vila Velha – Volume II”, “Clô, Dias & Noites” e “Sortilégio”.

Retornando ao jornalismo no final dos anos 80, após o trabalho como autor na tv, ele lançou o Jornal RS, em Porto Alegre, que tinha uma linha editorial bem diferente dos concorrentes. Quando a TV Guaíba quebrou Sérgio Jockyman tomou as rédeas da emissora temporariamente, antes da chegada do novo dono, e lançou vários programas e apresentadores. Jockyman também esteve atuando na Rádio Pampa. E seguiu exercendo sua profissão na mídia impressa, com uma coluna diária nos jornais do Grupo Editorial Sinos.

E Jockyman ainda achou espaço para ser candidato a prefeito de Porto Alegre em 1985, pelo Partido Liberal.

Ele faleceu aos 80 anos de idade, no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, onde estava internado para tratar uma insuficiência renal crônica. Nos últimos meses morava na casa da filha em Campinas. Foi cremado na cidade de São Paulo.

 

Em 24-05-2017 / M.A.Z.

 
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