MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


SAULO GOMES


Saulo Gomes nasceu em 2 de maio de 1928, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Iniciou sua atividade jornalística em janeiro de 1956, quando foi o primeiro colocado, em um concurso no qual disputavam cerca de 200 jovens para uma vaga de repórter da Rádio Continental, uma das emissoras de destaque, na capital da República.

Aos 83 anos é o mais experiente repórter ativo no chamado “jornalismo de campo e investigativo”.

Nos 55 anos de trabalho, no Rádio e na TV, acumulou dezenas de prêmios e centenas de processos na justiça brasileira, comprovando sempre absoluta lisura e responsabilidade em suas reportagens, sendo absolvido em todas as ações criminais e cíveis. Foi o primeiro jornalista caçado pela Revolução de 1964.

Nunca esteve filiado à partidos políticos; entretanto, sua independência e denúncia contra poderosos, civis e militares, custaram-lhe treze IPMs (Inquérito Policial Militar), exílio no Uruguai e cadeia no Brasil. Além da lide jornalística, encontra tempo para realizar palestras em universidades, nas quais tenta passar sua experiência a futuros profissionais da área.

Poucos repórteres vivenciaram tantos fatos como ele.

Saulo Gomes é considerado um dos mais renomados repórteres do Rádio e da Televisão Brasileira. Seu nome consta entre os heróis e pioneiros da história da TV, no País, ao lado de Flávio Cavalcante, Murilo Antunes Alves, entre outros ícones.

Saulo Gomes sempre conduziu reportagens e documentários, que registraram grandes índices de audiência televisiva, como os casos do Esquadrão da Morte, Erros Judiciários, do motoboy – Francisco de Assis Pereira (o maníaco do parque), da desativação do Carandiru, e caso PC Farias.

Coube a ele a responsabilidade de protagonizar um momento triste e histórico, transmitido ao vivo, em 2 de maio de 1980, quando anunciou, às 16:21 horas, que a central paulista da extinta TV Tupi deixava, naquele instante, de gerar suas imagens.

No rádio, ainda jovem, também marcou presença na cobertura jornalística de importantes acontecimentos, a exemplo da catástrofe causada pelo transbordamento do Açude de Orós, no Ceará, em 1960. Participou ainda de reportagens especiais para Chacrinha; Flávio Cavalcanti “Boa Noite Brasil”; Hebe Camargo; ”Brasil Urgente”; série “Os Grandes Erros Judiciários” para o Programa Jota Silvestre; reportagens especiais para o programa 3ª Visão, dirigido por César Vanucci; “Comandos da Madrugada”, apresentado por Goulart de Andrade; Programa “Ratinho Livre”; Programa “Leão Livre”; “Cidade Alerta”, e outros.

 
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