MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


SANDRA MOREYRA


Seu nome completo era Sandra Maria Moreyra. Ela nasceu no Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1954. Jornalista, atuava em jornalismo impresso e em televisão.

A família de Sandra era inteiramente de jornalistas. Era neta da jornalista Eugênia Moreyra e do famoso poeta Álvaro Moreyra. Era ainda filha do cronista esportivo Sandro Moreyra, e mãe da jornalista Cecília Moreyra. Sua irmã Eugênia foi diretora da Globo News. Seu bisavõ, embora comerciante de atacado, nas horas vagas colaborava em um jornal do Rio Grande do Sul, de onde ele era. Seu pai, Álvaro Moreyra, era escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, e redator das famosas revistas: “ Fon-Fon” e “Paratodos”. A filha Cecília Figueiredo formou-se em Jornalismo e trabalha como documentarista. São cinco gerações de jornalistas.

Sandra formou-se em Jornalismo pela UFF-Universidade Federal Fluminense, em 1976 .Foi logo contratada pelo ‘ Jornal do Brasil”, que era muito importante e contava com ilustres nomes do jornalismo, como Élio Gáspari, Paulo Henrique Amorim, Renato Machado e outros.

Em 1979, Sandra teve que deixar o JB, pois o marido, engenheiro contratado por uma multinacional, foi transferido para a Argélia. De lá, ela chegou a mandar algum material para o jornal. Mas depois engravidou e após isso voltou ao Brasil, indo trabalhar em uma agência de publicidade. Mas outra vez o marido foi transferido, então para Salvador e Sandra conseguiu emprego na TV Aratu, daquela cidade. Mudou-se depois pra a TV Bandeirantes, numa equipe muito pequena, onde tinha que fazer de tudo. Ficou em Salvador, até o fim de 1982 e voltou o Rio de Janeiro.

Nesse ano foi contratada pela TV Manchete, no cargo de subediretora de um jornal de cultura e entretenimento.

Mais uma vez o marido foi transferido para Minas e Sandra conseguiu fazer matérias especiais sobre o estado de Minas Gerais.Logo depois, em 1984, foi contratada pela Rede Globo de Televisão.

Fez grandes matérias, tais como: “ Fiscais de Sarney”, na época do Plano Cruzado. Fez a cobertura de uma vitória do Brasil na Copa do Mundo. Fez o desastre do “ Bateau Mouche”, com vítimas. Estava então grávida em estado avançado, e o público reclamou, ao ver uma “ senhora gorda”, correndo riscos, entre os escombros daquela cobertura perigosa. E Sandra, tão entretida, nem queria se afastar, mas teve que fazê-lo.

Para o “Globo Repórter”, fez matérias sobre comportamento, sexualidade feminina, etc. Teve uma série premiada, sobre os 200 anos da chegada da família real ao Brasil.

Com 40 anos de carreira,continuou fazendo jornalismo até o final da vida, sempre na Rede Globo. Faleceu em 10 de novembro de 2015, aos 61 anos, após anos de luta contra o câncer.

 

 
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