Rubens de Falco da Costa nasceu na capital paulista, em 19 de outubro de 1931.
Foi em 1952 que ele apareceu pela primeira vez como ator, no Cinema, em “Apassionata”, e depois fez “Esquina da Ilusão”; “Floradas na Serra”; “O Pão que o Diabo Amassou”; “O Capanga”e “Moral em Concordata”, nos anos 1950.
No Teatro, estreou em 1954 no espetáculo “Conflito sem Paixão” e depois se destacou em “O Gato de Botas”; “Recital Fernando Pessoa”; “Recital Os Jograis de São Paulo” e “Boca de Ouro”, este último em 1960.
Na Televisão ele estreou se apresentando em alguns programas no final dos anos 1950 com o grupo Jograis de São Paulo e participou de um teleteatro no “Grande Teatro Tupi” em 1958.
Em 1961, Rubens de Falco entrou para a TV Cultura e participou da mini-novela “A Muralha” e também do “Grande Teatro C2” na mesma TV Cultura, e em 1967 chegou na TV Globo, atuando nas novelas “O Rei dos Ciganos”; “A Rainha Louca”; “Damiam o Justiceiro” e “A Última Valsa”.
Enquanto isso, ainda nos anos 1960, também fez os filmes “Essa Gatinha é Minha”; “Engraçadinha Depois dos Trinta”; “A Dama de Branco”; “O Homem que Comprou o Mundo”; “Tempo de Violência” e “O Impossível Acontece”.
Nos anos 1970 continuou muito atuante no Cinema e participou de “Anjos e Demônios”; “Uma Pantera em Minha Cama”; “Missão: Matar”; “A Difícil Vida Fácil”; “Café na Cama”; “O Mau Caráter”; “Nós, os Canalhas” e “Coronel Delmiro Gouveia”.
Na Televisão, Rubens de Falco se tornou um dos principais atores das nossas novelas, atuando na TV Globo em “Supermanoela”; “Escalada”; “Gabriela”; O Grito”; “Escrava Isaura”, onde Rubens fazia Leôncio e conquistou prêmios e reconhecimento em todos os países em que a novela foi exibida; “Dona Xepa”; “O Astro” e “A Sucessora”. Na TV Tupi esteve no elenco da novela “As Gaivotas”.
Foi então para a TV Bandeirantes, em 1980, onde brilhou em “Um Homem Muito Especial” e “Os Imigrantes” como Antonio di Sálvio, em 1981. Ainda na emissora paulista atuou em “Campeão” e em “Maçã do Amor”. Voltou para a Rede Globo e atuou em “Padre Cícero”; “Grande Sertão: Veredas”; “Sinhá Moça”; “Pacto de Sangue”; “Salomé” e “Memorial de Maria Moura”. No Cinema participou também, nesse período, no filme “Pixote, a Lei do Mais Fraco”.
Depois foi para o SBT, onde fez os remakes das novelas “Os Ossos do Barão” e “Sangue do Meu Sangue”. Na TV Manchete apareceu em “Brida”, e na TV Record, esteve na reedição de “Escrava Isaura”, vivendo agora o pai do peresonagem que havia vivido na primeira produção da Globo.
Rubens de Falco também continuou muito atuante no Teatro, onde fez “Boeing Boeing”; “Treze”; “Não Abra pra Ninguem Depois da Meia-Noite”; “O Romanceiro da Inconfidência”; “Não Explica Que Complica” e “O Monta Cargas”.
Em 2006, ele sofreu um AVC e ficou internado até o seu falecimento, em 22 de fevereiro de 2008, aos 76 anos de idade, na capital paulista, vitimado por uma embolia pulmonar.