Rubens Alves Corrêa nasceu na cidade de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, em 23 de janeiro de 1931.
Desde cedo se interessou por arte e se formou no Teatro Tablado em 1951, na mesma turma que o ator Ivan de Albuquerque, com quem ele fundou em 1960, o Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro.
Estudou com Antonin Artaud, e dava preferência para personagens com alta carga dramática. Preferia o chamado “Teatro da Crueldade”. E se tornou um dos maiores atores brasileiros, principalmente nos nossos palcos.
No Teatro, onde começou, foi premiado várias vezes e teve atuações marcantes em “Diário de um Louco”; “Colombo”; “Marat Sade”; “Hoje é Dia de Rock”; “A China Azul”; “O Arquiteto e o Imperador da Assíria”; “O Beijo da Mulher Aranha”; “O Assalto” e “Artaud”.
No Cinema estreou em 1969, vivendo um médico na comédia “As Duas Faces da Moeda” e em 1971 esteve em “Na Boca da Noite“. Nos anos 1980 se tornou nas telas uma presença constante nos filmes baseados em obras de Nelson Rodrigues, e atuou em “Perdoa-me Por Me Traires”; “Bonitinha Mas Ordinária” e “Álbum de Família”. Também atuou com destaque em “Tanga (Deu No New York Times) em 1987 e em “Lua de Cristal” em 1990.
Estreou na TV em 1956, no programa “Teatro de Variedades Moinho de Ouro” na TV Rio, e depois em 1967 estava no elenco da novela “Os Miseráveis“, a primeira da TV Bandeirantes. Mas foi nas TVs Globo e Manchete que se destacou nas produções televisivas, participando das novelas “Partido Alto” e “Mandala”, além da minissérie “Abolição” na TV Globo e em seguida, a partir de 1989, estrelando as principais atrações da TV Manchete: “Kananga do Japão”; “Pantanal”; “Escrava Anastácia”; “Ilha das Bruxas”; “Amazônia”; “O Marajá” e “Guerra Sem Fim”.
Seu último trabalho na TV foi na minissérie “Decadência”, em 1995, com o personagem Albano Tavares.
Rubens Corrêa faleceu em 22 de janeiro de 1996, vítima de complicações decorrentes da AIDS, um dia antes de completar 65 anos de idade.