MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


RODOLFO MAYER


Rodolfo Jacob Mayer nasceu na capital paulista, em 4 de fevereiro de 1910.

Desde cedo percebeu atração pela arte de representar. Muito jovem começou a aparecer em filmes brasileiros e em peças de teatro, que foi onde ganhou projeção enorme no Brasil.

Em 1929, fez o filme “Escrava Isaura” e em seguida apareceu em “Casa de Caboclo”; “Mistério do Dominó Negro”; “Favela dos Meus Amores”; “Samba da Vida”; “Tererê Não Resolve”; “Maridinho de Luxo”; “Está Tudo Aí”; “Onde Estás Felicidade” e “Sedução do Garimpo”. Tornou-se então o maior galã brasileiro.

Fazia teatro nos intervalos das filmagens e teve sua própria companhia teatral, que levava o seu nome. Em 1948 veio com um grande sucesso, o filme “Obrigado, Doutor“. Em 1955, quando já era também muito conhecido por sua voz clara e perfeita dicção, pôs a voz no filme: “Leonora dos Sete Mares”, e teve um desempenho brilhante em 1964, no filme “Viagens aos Seios de Duília“.

Nessa época. a televisão já estava bem desenvolvida em São Paulo e Rio de Janeiro, e Rodolfo Mayer foi convidado para participar dela. Era casado com Lourdes Mayer, também grande atriz. E vieram morar em São Paulo e atuar na TV Excelsior.

Rodolfo atuou nas novelas: “Os Quatro Filhos”; “Redenção”; “Legião dos Esquecidos”; “Sangue do Meu Sangue”; “Dez Vidas” e “Mais Forte que o Ódio”. Foi depois para a  TV Record, onde atuou em “Editora Mayo, Bom Dia”; “Pingo de Gente”; “Sol Amarelo”; “Os Fidalgos da Casa Mourisca”; “O Leopardo”; “QueroViver”; “Vendaval” e “Vidas Marcadas”.

Foi para a TV Tupi em 1975 e lá esteve em “Um Dia o Amor”; “Xeque Mate”; “Um Sol Maior”; “João Brasileiro, o Bom Baiano”; “O Direito de Nascer” e”Dinheiro Vivo”. Na TV Bandeirantes brilhou ao lado de Dercy Gonçalves na novela “Cavalo Amarelo”, em 1980, e no ano seguinte estava na TV Globo em “Brilhante”. Esse foi o último trabalho desse grande ator.

Embora tenha feito cinema e televisão, ele era mais conhecido por suas apresentações teatrais por todo o Brasil. Por anos seguidos ele apresentou o monólogo “As Mãos de Eurídice“, um sucesso de público com inúmeras apresentações por todo o País desde 1950.

Rodolfo Mayer faleceu em Niterói, no Rio de Janeiro, em 01 de agosto de 1985, devido a uma insuficiência respiratória, aos 75 anos de idade.

 
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