Rodolfo da Rocha Carvalho nasceu na cidade de Recife, capital de Pernambuco, em 24 de maio de 1927.
Começou sua carreira na década de 1940 e nas seis décadas de carreira, atuou em rádio, teatro, televisão e cinema. Iniciou a carreira artística em Recife e foi considerado um “garoto prodígio”, atuando em vários programas de rádio.
Adotou o nome artístico de Carvalhinho e estreou no Teatro em 1956, no espetáculo “Cupido nas Furnas”, e atuou com destaque também em “Quanto Mais Nua, Melhor”; “Tem Piriri no Pororó”; “Alô Mulheres, Aquele Abraço”; “O Rebu é Delas” e “A Feira do Adultério”, mas seu grande momento nos palcos foi ao lado do ator Jorge Dória em “A Gaiola das Loucas” de 1974 a 1976 e depois novamente na década de 1990.
No Cinema ele fez mais de 20 filmes, com destaque para ”Dona Xepa” em 1959; “Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva” em 1971; “Amante Muito Louca” em 1973; “Robin Hood, o Trapalhão na Floresta” em 1973; “O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão”, em 1977; “Cinderelo Trapalhão” em 1979; “Bububu no Bobobó” em 1980 e “Irma Vap, o Retorno”, em 2006.
Na Televisão ele chegou em 1966, no programa humorístico “Riso, Sinal Aberto” e depois atuou em “Balança Mas Não Cai“, na TV Globo em 1969/1970. Volta para a TV somente em 1977 para fazer “Domingo é Dia de Graça” na TV Tupi. No ano seguinte estava no elenco de “Os Trapalhões” na TV Globo, onde ficou até 1986. Também atuou em “Escolinha do Professor Raimundo” e no “Zorra Total”.
Estreou na Teledramaturgia em ”Deus Nos Acuda”, em 1992 e depois atuou também na minissérie “Agosto”, em 1993; e nas novelas “Torre de Babel”, em 1998; “Da Cor do Pecado”, em 2004 e “Alma Gêmea” em 2005.
Carvalhinho sofria de problemas cardíacos e teve um infarto em 1º de março de 2007. Foi levado para a Clinica Tijucor, mas sua morte foi inevitável. Ele estava com 79 anos de idade e seu corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio de Janeiro.