MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


REGINALDO LEME


O nome completo do repórter Reginaldo Leme é Reginaldo Poliseni Leme. Ele nasceu em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, em 3 de janeiro de 1945 (exatamente no mesmo dia em que nasceu, 24 anos depois, o piloto alemão Michael Schumacher).

Reginaldo Leme foi, porém, criado em São Paulo, junto com o pai, o bancário Joinville Paim Leme, e a mãe, dona de casa, Rosa Poliseli Leme. Reginaldo era,o que na época se chamava CDF, em estudos( dedicado ao máximo). Formou-se em Comunicação na Cásper Líbero; em direito, na FMU- Faculdades Metropolitanas Unidas .Fez ainda pós-graduação em jornalismo e marketing na Fundação Getúlio Vargas.

Seu começo profissional, foi logo após a formatura em jornalismo. Foi trabalhar no caderno de esportes, do jornal” O Estado de São Paulo”, no 1º dia de 1968. “Naquele tempo( diz Reginaldo) o automobilismo, nos veículos de comunicação não existia. Só existia para os fanáticos, como eu,que iam ao autódromo para ver Wilsinho Fittipaldi, Chico Landi e outros. Emerson ainda era garoto. E quando fui trabalhar, sabia que não ia fazer automobilismo. Me mandaram para o futebol. Mas o que gosto mesmo e sei fazer é escrever.” E ele continua dizendo: “ O “ Estado “ não publicava o automobilismo nacional. Quem modificou isso foi o Emerson Fittipaldi. Ele e um amigo dele( hoje também meu amigo), o Chico Rosa, foram ate o “ Estadão” e falaram para o editor:” Nós estamos indo para a Europa. Estamos querendo, após cada corrida, passar para o Reginaldo nossas informações. Essas notícias interessam”. E assim começou a ser feita a cobertura no exterior, das corridas do Emerson, que foi então “personagem da própria história”. Não eram grandes reportagens, mas já era um começo. “ O sonho estava a 60 km/h “, completa Reginaldo. E ele continuava no futebolismo. Transmitiu o milésimo gol de Pelé, e conseguiu entrevistar o “ Rei” logo após o jogo.

Em 1972, Reginaldo Leme apresentou à diretoria do seu jornal, a idéia de ir para a Europa cobrir toda a fase européia da Fórmula 1, que seria de março a setembro daquele ano. E aí começou realmente o “ casamento de Reginaldo com o automobilismo” Para conseguir realizar isso, Reginaldo teve que baixar todos os custos e ainda se casou, pois viajou e levou a mulher.

Foi quando Reginaldo Faria foi convidado para ser comentarista desse esporte na Rede Globo. Mas Reginaldo diz que no começo: “ tremia todo”, pois tinha pavor de microfone. Mas foi assim que sua história começou na Rede Globo, de onde jamais saiu. A partir daí foi crescendo tanto, que hojeReginaldo Leme tem a inacreditável marca de ter comentado 500 Grandes Prêmios.

Continuou sempre nesse esporte.Editou o anuário “ AutoMotor”; entrou num cockpit, de um carro de corrida, para pilotá-lo, para uma reportagem especial para o programa” Esporte Espetacular”; comandou o programa: “ Linha de Chegada”, na Globosat. E ele diz: “ Não é pouca coisa”. “ Essa era a minha missão. Essa foi a minha própria vida”.

 
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