Paulo Epaminondas Ventanis Porto nasceu na cidade fluminense de Muriaé, em 1º de setembro de 1917.
Radicou-se na capital, Rio de Janeiro e logo começou a trabalhar em rádio. Ele tinha voz grave, bonita, além de ser alto e moreno. Ficou muitos anos na Rádio Nacional, que era a emissora mais importante do Brasil, e se tornou o galã brasileiro mais querido das radionovelas. També esteve na Rádio Tupi, onde fazia o “Programa Grande Teatro Tupi”, em 1946.
Aos 20 anos, Paulo Porto estreou em teatro, como protagonista de uma montagem de “Romeu e Julieta”, de Shakespeare. Nessa mesma época começou a lecionar português. Seu principal sucesso nos palcos, foi quando protagonizou “O Avarento”, de Moliére. Fez parte do grupo teatral Os Mascarados. Mas, apesar de dizer amar o teatro, sua carreira encaminhou-se para o cinema e foi ali que ganhou fama nacional.
Seu começo em Cinema foi em “Asas do Brasil”, filme que foi dirigido por Moacyr Fenelon, em 1947. Ele fazia mais de um filme por ano. Sua filmografia é bastante extensa. Fez: “Inconfidência Mineira”; “Dominó Negro”; “O Homem que Passa”; “Milagre de Amor”; “Um Ramo Para Luiza”, um filme em que ele foi ator, produtor e roteirista, o que aliás repetiu por quase toda a sua carreira. Em 1968, fez “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de Rosa” e “Fome de Amor”. Em seguida esteve em “A Penúltima Donzela”; “O Bravo Guerreiro”; “Pra Quem Fica, Tchau”; o premiado “Em Família”; “Os Herdeiros”; “Como Ganhar na Loteria Sem Perder Esportiva”; “As Moças Daquela Hora”;”Os Primeiros Momentos”; o premiado “Toda Nudez Será Castigada”; “O Casamento”; “A Noiva da Cidade”; “Fim de Festa”;” As Borboletas Também Amam”; “O Bom Burguês’; “Pra Frente Brasil”; “Memórias do Cárcere”; “Com Licença, Eu Vou à Luta”; “Os Fantasmas Trapalhões” e “Dedé Mamata”, que foi seu último filme, em 1988.
A carreira de Paulo Porto também teve destaque na Televisão, onde ele estreou em 1953, na TV Tupi do Rio de Janeiro, no programa “Antologia do Teatro Universal”, e depois fez “Teatro Câmera Um”; “Teatro de Equipe”; “TV de Aventuras Tupi” e, em 1957, teve um programa com seu nome, “Teatro Paulo Porto”.
Em 1965, fez a novela “A Moreninha” na TV Globo, e na mesma emissora ainda esteve no seriado “O Bem-Amado”, em 1980; no seriado “Plantão de Polícia” em 1981; na novela “Brilhante” em 1982; na novela “Vale Tudo” em 1988; na novela “Top Model” em 1989 e na minissérie “Desejo” em 1990.
Paulo Porto morreu de pneumonia, na cidade do Rio de Janeiro, em 3 de julho de 1999, aos 81 anos de idade.
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