MBRTV - Museu Brasileiro de Rádio e Televisão


PAULO GRACINDO


Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo nasceu em 16 de julho de 1911, na cidade do Rio de Janeiro.

Filho de Demócrito Gracindo, que era político e que faleceu em 1928, Pelópidas estudou Direito e se formou. Mas desde cedo quis ser ator. Adotou o nome artístico de Paulo Gracindo e começou no Teatro em 1936 com a peça “A Ditadora”, estreando no Cinema, em 1937, com o filme “João Ninguém”.

Depois de sete peças de teatro e três filmes, foi para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro como radioator, em 1946, onde participou do “Grande Teatro Tupi” e logo se transformou em um dos nossos principais nomes do rádio nacional.

Em 1950 foi para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, onde além de radioator também apresentou programas de sucesso na época, como o “Domingo Alegre”; o “Hoje Tem Espetáculo” e o “Todos Cantam Sua Terra”. Em 1952, estrelou a radionovela “O Direito de Nascer”, vivendo o Albertinho Limonta, na Rádio Nacional.

Com o primo rico do programa humorítico radiofônico “Balança Mas Não Cai” em 1952, ele mostrou sua versatilidade também para personagens cômicos e foi convidado a fazedr televisão em 1957, quando estreou no programa “Noites Cariocas” na TV Rio, onde fez depois “Grande Teatro Orniex” e “Noite de Gala”.

Em 1963, ainda na TV Rio, ele participou da novela “A Morta Sem Espelho” e apresentou o programa “Show ODD“. Em 1967 estava na TV Globo e iniciou na emissora uma brilhante carreira como ator, estreando na novela “A Rainha Louca” como o Conde Demétrius. E no ano seguinte conquistou os telespectadores como Pat O’Hara na novela “A Gata de Vison“.

Nos anos 1960, também marcou presença no Cinema, em películas como “Copacabana Palace”; “A Falecida” ao lado de Fernanda Montenegro; “Cara a Cara”; o clássico “Terra em Transe”; “Na Mira do Assassinato”; “Antes, o Verão”; “Copacabana Me Engana” e “O Bravo Guerreiro”.

No anos 1970 vltou-se inteiramente para as novelas e minisséries da TV Globo, embora ainda no cinema tenha participado de “Tudo Bem” de Arnaldo Jabor e “Amor Bandido” de Bruno Barreto.

Na TV Globo esteve em “A Próxima Atração”; “O Cafona”; “Bandeira 2”; “O Bem-Amado” (seu maior sucesso em toda sua vasta carreira como o prefeito Odorico Paraguacu); “Os Ossos do Barão”; “Gabriela”; “O Casarão”; “Sinal de Alerta”; “Pai Herói”; “Roque Santeiro”; “Hipertensão”; “Mandala”; “Rainha da Sucata”; “Araponga”; “Vamp”;  “Deus nos Acuda”; “Mulheres de Areia” e “Agosto”, seu último trabalho em 1993, como o maestro Emílio.

Paulo Gracindo se transformou num dos principais atores nacionais, tanto em termos de Teatro, TV, Cinema ou Rádio. Seu nome aparecia sempre em primeiro lugar nas listas dos casts de atores. Ele até hoje é lembrado e reverenciado pelo trabalho como Odorico Paraguaçu, o prefeito da cidade de Sucupira, na novela e também no seriado dos anos 1980 em “O Bem-Amado“, que foi aliás a primeira novela em cores da televisão brasileira.

Paulo Gracindo era pai do ator Gracindo Júnior, e avô dos também atores Daniela Duarte e Gabriel Gracindo.

Ele faleceu em 4 de setembro de 1995, aos 84 anos de idade, vitimado por um câncer de próstata, no Rio de Janeiro.

 
Apoio
ABCD Nossa Casa
ABCcom
ABERT
ABTU
ACESP
Apodec
Centro Universitário Belas Artes
BRAVI
Coleção Marcelo Del Cima
Comunique-se
Fórum SBTVD
Grupo Observatório
Gugu Vive
IBEPEC
Kantar Ibope Media
O Fuxico
Radioficina
RITU
SET
Sindicato dos Radialistas de São Paulo
TUB
TudoRádio
Universidade Anhembi Morumbi
APJ
UBI
Vela – Escola de Comunicação